Abril tem a maior criação de emprego formal para o mês desde 2013

Serviços e indústria de transformação puxaram abertura de vagas
Beneficiada pelos serviços e pela indústria, a criação de empregos com carteira
assinada atingiu, em abril, o maior nível para o mês em seis anos. Segundo dados
divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do
Ministério do Trabalho, 129.601 postos formais de trabalho foram criados no
último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível foi em abril
de 2013, quando as admissões superaram as dispensas em 196.913. A criação de
empregos totaliza 313.835 de janeiro a abril e 477.896 nos últimos 12 meses.
Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram
empregos formais em abril. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de
66.290 postos, seguido pela indústria de transformação (20.470 postos). Em
terceiro lugar, vem a construção civil (14.067 postos).
O nível de emprego aumentou na agropecuária (13.907 postos); no comércio
(12.291 postos), na administração pública (1.241 postos); nos serviços industriais
de utilidade pública, categoria que engloba energia e saneamento (867 postos) e
extrativismo mineral (454 postos).
Tradicionalmente, a geração de emprego é alta em abril, por causa do início das
safras e do aquecimento da indústria e dos serviços.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelos atendimentos médicos,
odontológicos e veterinários, com a abertura de 20.589 postos formais; seguido
pelo comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico,
com 13.023 vagas. Na indústria de transformação, a criação de empregos foi
impulsionada pela indústria de produtos alimentícios e de bebidas (9.884 postos);
pela indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria
(7.680 postos) e pela indústria têxtil (1.845 postos).
Regiões
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em abril. O
Sudeste liderou a abertura de vagas, com 81.106 postos, seguido pelo Nordeste
(15.593 vagas) e pelo Centro-Oeste (15.240 vagas), influenciado pela safra. O
Sul criou 14.570 postos, e o Norte registrou 3.092 vagas a mais no mês passado.
Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro
demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de
emprego ocorreram em São Paulo (abertura de 50.168 postos), em Minas Gerais
(22.348), no Paraná (10.653) e na Bahia (10.093). Os estados que registraram o
fechamento de vagas formais foram Alagoas (-4.692 postos), Rio Grande do Sul
(-2.498), Rio Grande do Norte (-501) e Pará (-25).

Fonte: Agência Brasil

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