“Auxílio não sustenta uma família”, diz presidente da NCST

O anúncio do governo federal acerca do novo Auxílio Emergencial não pegou o movimento sindical de surpresa. Isso porque representantes das Centrais Sindicais articulam desde o início do ano com o Congresso Nacional e governadores para que o benefício seja pago nos mesmos moldes do início da pandemia da Covid-19, em 2020.


Segundo o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores, José Reginaldo Inácio, essa mobilização das Centrais permanece e a atuação está voltada para a proteção social. “É vital que o estado cumpra com seu papel constitucional de garantir meios de sobrevivência da população”, afirma Reginaldo.


Para o dirigente, o novo Emergencial não sustenta uma família, o que obriga o trabalhador a escolher entre morrer de fome ou morrer pela Covid-19. “Isolamento social sem ter o que comer não existe. Ou você deixa de viver por falta de oxigênio ou por falta de uma alimentação”, critica.


O presidente da NCST também discorda da diminuição nos valores e da abrangência do Auxílio Emergencial. “Ao invés de diminuir a população, é preciso aumentar. A grande luta que estamos travando no momento é essa. Estamos mobilizando no Congresso pra que seja votada a MP 1.039, para que ela não caduque, e com isso aumente o valor do benefício e a população assistida”, informa.


Apoio – Segundo o líder sindical, é de grande importância o apoio de governadores para a manutenção do Auxílio. Ele diz: “Estamos atuando juntos com o compromisso de intensificar essa necessidade de manutenção do Auxílio com o mesmo patamar e valor de 2020”.


Vacina – Outra luta das Centrais Sindicais é pela vacinação em massa de toda a população. Reginaldo explica: “Temos que intensificar a vacinação já e pra todos”.

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