Bolsonaro foi citado por suspeito de matar Marielle Franco, revelam investigações

Por lei, nome do presidente em jogo obriga o Supremo Tribunal Federal (STF) a

analisar o caso

Investigações sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de
seu motorista Anderson Gomes revelaram que o principal suspeito dos crimes
citou o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL). Com isso, as investigações
devem ser levadas para o Supremo Tribunal Federal (STF) por conta do foro
privilegiado de Bolsonaro.
Segundo revelações do Jornal Nacional na noite desta terça-feira (29), a Polícia
Civil do Rio de Janeiro teve acesso ao caderno de visitas do condomínio na Barra
da Tijuca, na zona sul do Rio, onde vivia a família Bolsonaro e o ex-policial militar
Ronnie Lessa, acusado pelo Ministério Público e pela Delegacia de Homicídios de
ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e seu motorista.
Horas antes do crime, em 14 março de 2018, Élcio Vieira de Queiroz teria
anunciado na portaria do Condomínio Vivendas da Barra que iria visitar Jair
Bolsonaro e acabou indo até a casa do PM reformado. Élcio é acusado pela polícia
de ser o motorista do carro usado no crime. Os dois suspeitos foram presos em
12 de março deste ano.
Conforme o JN, no dia da visita, Bolsonaro estava em Brasília e não em sua casa
no Rio de Janeiro.
O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, divulgou nota pública em que
comenta as revelações do caso Marielle. "Exigimos esclarecimentos
imediatamente. O PSOL nunca fez qualquer ilação entre o assassinato e Jair
Bolsonaro. Mas as informações veiculadas hoje são gravíssimas. O Brasil não
pode conviver com qualquer dúvida sobre a relação entre o presidente da
República e um assassinato. Exigimos respostas. Exigimos justiça para Marielle e
Anderson".
*Com informações do Brasil 247.

Fonte: Brasil de Fato

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