Centrais preparam dia nacional de luta contra reforma da Previdência

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CGTB, CSB, Intersindical e
Conlutas estiveram reunidas nesta segunda (16), na sede da CUT em São Paulo,
para definir a participação das representações dos trabalhadores na Greve Global
pelo Clima, na sexta (20), na avenida Paulista, e no Ato contra a reforma da
Previdência do dia 24, no Senado Federal, no dia marcado para a votação da PEC
6/2019.
Adilson Araújo, presidente da CTB, aponta a relação direta entre a luta dos
trabalhadores e a defesa do meio ambiente. “A grave crise do sistema capitalista,
gera desemprego e tragédias ambientais. Em Brumadinho e Mariana, as principais
vítimas foram os trabalhadores e seus familiares. No Brasil, com as queimadas e
o desastre político do governo Bolsonaro, a coisa só piora”, argumenta Adilson.
Masp – Portanto, no dia 20, os trabalhadores estarão presentes em frente ao
Masp, às 17h30, junto com a Coalizão pelo Clima, articulação que reúne quase 70
organizações da sociedade civil, e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo,
para lutar em defesa do meio ambiente, bandeira que se soma às tradicionais de
defesa dos direitos trabalhistas, da aposentadoria e contra o desemprego.
Também estão previstas manifestações nas seguintes cidades: Belo Horizonte,
Brasília, Florianópolis, Recife e Salvador.
Brasília – Douglas Izzo, presidente estadual da CUT, informa que a mobilização
em Brasília, no dia 24, começará cedo, com os trabalhadores no aeroporto de
Brasília pressionando os senadores que chegam para a votação e durará o dia
inteiro no Congresso Nacional. “A luta contra a reforma da Previdência continua,
os parlamentares precisam estar cientes do desgaste que terá quem votar contra
os trabalhadores. Vamos resistir até o fim”, enfatiza Douglas.
Idade – “A luta contra a idade mínima não está perdida”, diz Wagner Gomes,
secretário-geral da CTB. “Em áreas com a construção civil e o comércio, em que é
normal que o trabalhador alterne períodos curtos com carteira assinada com
outros desempregado, se você exigir 40 anos de registro com 65 de idade, muita
gente não conseguirá se aposentar. Precisamos reverter essa e outras maldades
da reforma”, diz Gomes.
Mais informações nos sites www.cut.org.br e https://ctb.org.br/

Fonte: Agência Sindical

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