Com Lula, investimentos chineses no Brasil crescem 33%

Em 2023, os investimentos alcançaram US$ 1,73 bilhão, aponta o Conselho Empresarial Brasil-China.

China e Brasil tem um longo histórico de parcerias. Com o retorno de Lula à presidência houve uma forte retomada nos investimentos chineses no Brasil que chegaram a US$ 1,73 bilhão em 2023. O valor representa crescimento de 33% em relação a 2022, o último ano do governo Bolsonaro.

Este incremento na relação econômica visa reestabelecer o que a China já representou outrora para a economia nacional. Portanto, espera-se que este vultuoso crescimento siga nos próximos anos.

Para se ter uma ideia, ainda que o valor seja expressivo ele foi o segundo menor aporte em 15 anos. Desde 2009, o a cifra só supera a de 2022, de US$ 1,3 bilhão.

Os dados apresentados pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) mostram que o crescimento de 33% teve como referência 29 projetos confirmados, uma soma 9% menor do que 2022.

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A publicação do CEBC mostra que desde 2017 o número de projetos de investimentos chineses no Brasil tem sido estável, entre 24 e 32 por ano, com exceção de 2020, ano da pandemia.

Apesar disso, o valor dos investimentos foi reduzido. Enquanto 2020 e 2023 a média foi de US$ 2,71 bilhões, entre 2016 e 2019 era US$ 6,53 bilhões.

Entre as áreas com maiores aportes em 2023 destaca-se a da eletricidade, com 39% de participação em valor de investimentos, seguido pelo setor automotivo, com 33% (com 100% dos projetos de veículos elétricos ou híbridos).

Do total entre os 29 projetos 72% foram direcionados a energias verdes e setores relacionados, o que indica “16 pontos percentuais a mais do que em 2022 e a maior participação registrada desde o início da série histórica em 2007.”

O relatório ainda destaca as regiões e os estados que mais absorveram os investimentos chineses em 2023:

Regiões

• Sudeste (68% dos empreendimentos);

• Nordeste (16%);

• Centro¬-Oeste (13%);

• pelo Sul (3%).

Estados

• São Paulo atraiu 39% dos projetos chineses;

• Minas Gerais, 29%;

• Goiás, 10%;

• Bahia, 6%;

• Ceará, 6%;

• Mato Grosso do Sul, 3%;

• Rio Grande do Sul, 3%

• Paraíba tiveram, 3%.

Ainda conforme o Conselho Empresarial Brasil-China, “, os investimentos chineses têm sido menos volumosos nos últimos anos na América Latina e Brasil, mas vêm avançando nas chamadas novas infraestruturas” que englobam: energias renováveis, mobilidade elétrica, Tecnologia da Informação, infra¬estrutura urbana e manufaturas de alto padrão.

No que diz respeito ao estoque de valor investido pelos chineses, entre 2007 e 2023 foram 264 projetos que somaram US$ 73,3 bilhões. O setor elétrico seguiu na dianteira ao absorver 45% desse valor seguido do setor de extração de petróleo com 30%.

Fonte: Vermelho

 

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