Com o recorde de mais de 100 milhões de ocupados, desemprego é o menor desde 2015

Segundo o IBGE, massa de rendimentos também bate recorde, somando quase

R$ 296 bilhões. Informalidade se mantém elevada
A taxa de desemprego voltou a diminuir e fechou em 7,6% no trimestre
encerrado em outubro. É a menor desde fevereiro de 2015, segundo a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quinta-feira
(30) pelo IBGE. O total de desemprego agora é estimado em 8,259 milhões –
menos 261 mil no trimestre (-3,1%) e 763 mil em um ano (-8,5%). É o menor
número desde abril de 2015.
Já o total de ocupados chegou a 100,206 milhões. É recorde da série histórica,
iniciada em 2012. Cresceu 0,9% no trimestre (mais 862 mil) e 0,5% em 12
meses (acréscimo de 545 mil).
Com e sem carteira
Além disso, o número de empregados com carteira no setor privado – 37,615
milhões – aumentou 1,7% e 2,7%, respectivamente. E é o maior desde junho de
2014. Por sua vez, os empregados sem carteira (13,314 milhões) ficou estável
nas duas comparações.
Estimado em 25,582 milhões, o total de trabalhadores por conta própria cresceu
1,3% no trimestre. E ficou estável na comparação anual. O número de
trabalhadores domésticos (5,819 milhões) e no setor público (12,142 milhões)
permaneceu estável.
Os subutilizados (pessoas que gostariam de trabalhar mais) são 20,042 milhões.
Com queda de 11,6% no ano, é o menor número desde fevereiro de 2016. Ainda
segundo a pesquisa, a taxa de subutilização (17,5%) é a menor desde dezembro
de 2015.
Desalentados e informais
Já os desalentados (3,440 milhões) estão em número 6% menor no trimestre. Em
um ano, a queda é de 17,7%. O IBGE lembra que é o menor contingente desde
agosto de 2016. A participação de desalentados na força de trabalho é agora de
3,1%.
Mas a taxa de informalidade se mantém estabilizada em nível alto. Representa
39,1% dos ocupados, ou 39,2 milhões de pessoas.
Calculado em R$ 2.999, o rendimento médio cresceu 1,7% no trimestre e 3,9%
no ano. A massa de rendimentos soma R$ 295,7 bilhões, novo recorde da série
histórica, com alta trimestral de 2,6% e anual de 4,7%.

Fonte: Rede Brasil Atual

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *