DEM e PSL negociam fusão e emitem nota conjunta com críticas a Bolsonaro.

Em vias de se fundirem em uma única sigla, o DEM e o PSL emitiram uma nota conjunta nesta quarta (8) na qual criticam os discursos do presidente Jair Bolsonaro durante os atos do Sete de Setembro. O tom é de crítica e eles acusam o presidente de ter se insurgido contra as instituições democráticas. Este é o primeiro documento construído de maneira alinhada entre eles e apresentado à público.


Também na nota, os partidos falam em “dar um basta às tensões políticas, ódios, conflitos e desentendimentos”. A fusão entre democratas e integrantes do PSL tem vistas as eleições presidenciais do próximo ano. Caso a fusão ocorra, é possível que o novo partido, que ainda não tem nome definido, se converta no maior da Câmara dos Deputados. O PSL conta, atualmente, 53 deputados federais e o DEM, 28.


Internamente, se estuda o lançamento de um candidato próprio para o pleito presidencial. Cortejado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, é democrata e visto como possível pré-candidato ao Executivo Federal. Pacheco, no entanto, estuda migrar para a sigla pessedista.


Leia a íntegra da nota:


O PSL e o Democratas entendem que a liberdade é o principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria Democracia.


Por isso, repudiamos com veemência o discurso do senhor presidente da República ao insurgir-se contra as instituições de nosso país.


Hoje se torna imperativo darmos um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira e nos impedem de darmos respostas efetivas aos milhões de pais e mães de família angustiados com a inflação dos alimentos, da energia, do gás de cozinha, com o desemprego e a inconstância da renda.


Não existe independência onde ao cidadão não se garantem as condições para uma vida digna. O Brasil real pede respostas enérgicas e imediatas.


Coloquemos as mãos à obra.

Fonte: Congresso em Foco

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