Desigualdade de renda tem o ciclo mais longo já registrado no país

Com base nos dados da PNAD Contínua do IBGE, pesquisa da FGV revelou que a
desigualdade de renda no Brasil aumentou no segundo trimestre deste ano pelo
17º trimestre consecutivo, o que representa o ciclo mais longo já registrado no
país.
Segundo o economista Marcelo Neri, responsável pelo estudo "Escalada da
Desigualdade", são 4 anos e 3 meses de duração.
"Nem mesmo em 1989 que constitui o pico do nosso piso histórico de
desigualdade brasileira houve um movimento de concentração de renda por
tantos períodos consecutivos", diz o pesquisador.
O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) diz que os índices explodiram após o golpe
parlamentar que afastou a presidente Dilma Rousseff.
“A vergonhosa desigualdade social brasileira, que havia começado a ser revertida,
voltou a aumentar com a crise econômica e explodiu com o golpe, a tragédia
Temer e o terror Bolsonaro. É um projeto de poder desumano que só serve ao
capital”, publicou no Twitter.
“As desigualdades são nosso maior desafio. Em um país com tantas riquezas
como o Brasil, é inadmissível que pessoas passem fome, que o desemprego seja
tão alto, que não haja oportunidades iguais. Nossa atuação é firme e responsável
para mudar esta realidade”, disse o líder da Oposição na Câmara, Alessandro
Molon (PSB-RJ).

Fonte: Portal Vermelho

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