Emergencial não é leite condensado. “Pode quebrar o Brasil”, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez mais uma de suas famosas lives de quinta, dia 28, e afirmou que a retomada do Auxílio Emergencial poderia quebrar a economia do País.


A assertiva foi feita na mesma semana em que os gastos do governo foram divulgados – e o que mais chamou a atenção foram os R$ 15 milhões destinados a compra de leite condensado.


Para Bolsonaro, se o benefício voltar a ser pago, a economia brasileira sairia de controle e acarretaria em uma série de outras consequências desastrosas. “Vem um desastre e todo mundo vai pagar caríssimo”, disse.


Pandemia – Recente pesquisa do Lowy Institute, instituição australiana, apontou que, dentre 98 países, o Brasil ficou na última posição no combate à pandemia da Covid-19. A forma como Bolsonaro tratou o assunto é o principal fator para o resultado desastroso.


Ainda na live, o presidente voltou a defender o uso de medicamentos sem comprovação científica para o tratamento precoce contra o coronavírus. Além disso, criticou novamente o isolamento social e medidas de restrição adotadas por governos estaduais e municipais para a contenção do contágio entre a população.


Centrais – As Centrais Sindicais, por outro lado, seguem articulando no Congresso para que o Auxílio Emergencial de R$ 600,00 volte à pauta da Câmara e do Senado. Nesta semana, os dirigentes Força, CUT, CTB, UGT, CSB e Nova Central se reuniram com os senadores Davi Alcolumbre, Ciro Nogueira e Rodrigo Pacheco. Na ocasião, os políticos se mostraram favoráveis a tratar o assunto nas próximas semanas.

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