“Gilmar é um brocha institucional”, disse Dallagnol

“Procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba viram o resultado do
primeiro turno da eleição de 2018, que marcou expressiva renovação do Senado,
como uma oportunidade para tentar articular o impeachment do ministro Gilmar
Mendes, do STF”, aponta a nova reportagem do Uol, em parceria com o Intercept,
assinada pelos jornalistas Gabriel Sabóia, Igor Mello, Silvia Ribeiro e Paula
Bianchi. "Como forma de desgastar Gilmar, também foi cogitado negociar com
senadores a convocação do ministro, para que levasse um 'puxão de orelha'
público dos parlamentares", aponta o texto.
O chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, também chegou a fazer críticas ácidas ao
ministro Gilmar, nos grupos de procuradores. Em 10 de junho do ano passado,
numa entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo", Gilmar afirmava que no projeto
das "10 medidas contra a corrupção", apadrinhado por Dallagnol, havia iniciativas
"completamente nazifascistas". E emendava: "É coisa de tarado institucional".
"No chat Filhos do Januário 2, Deltan rebateu aos colegas às 12h59: Vou
responder dizendo que Gilmar é um brocha institucional", aponta a reportagem do
Uol. Nos debates entre os procuradores, eles passaram a debater o impeachment
de Gilmar – medida que foi endossada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-
AP), aliado da Lava Jato.

Fonte: Brasil247

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