Governo tira R$ 1 bilhão da Educação para pagar deputados pela reforma da Previdência

Dos R$ 3 bilhões liberados para emendas parlamentares, R$ 1 bilhão virá do

orçamento congelado da Educação

Para aprovar a reforma da Previdência, o governo de Jair Bolsonaro liberou R$ 3
bilhões em emendas parlamentares, durante as negociações para conquistar
apoio ao projeto. Deste montante, quase R$ 1 bilhão foi remanejado do
orçamento do Ministério da Educação (MEC).
O desvio será regulamentado por um projeto de lei do Executivo, encaminhado
nesta terça-feira, que irá garantir o recurso das emendas. O total que sairá do
MEC, o principal afetado, é de R$ 926 milhões.
Os valores estavam congelados sob a promessa de liberação caso a economia
melhorasse. Caso o PL seja aprovado pelos congressistas, os principais
beneficiados pelo projeto, as verbas federais sairão em definitivo do MEC.
O montante representa 16% dos R$ 5,8 bilhões bloqueados do MEC. Segundo
reportagem da Folha de S. Paulo, esses valores saíram de ações “como o apoio à
manutenção da educação infantil, concessão de bolsas na educação superior e
básica e apoio ao funcionamento de instituições federais de ensino”.
Mesmo com o governo dizendo que a educação básica é prioridade, os cortes
também afetam a área. Em julho, outra reportagem da Folha revelou que
repasses para educação em tempo integral e alfabetização foram zerados.
O MEC afirmou que aguarda a votação do projeto e que o orçamento é da
competência do Ministério da Economia.

Fonte: Brasil de Fato

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