Manifesto de Centrais e FST defende valorização do trabalho e Artigo 8º

Público, aberto, à luz do sol. Assim será lançado, dia 4, o manifesto de quatro
Centrais Sindicais e do Fórum Sindical dos Trabalhadores, no Sindicato dos
Metroviários de São Paulo.
O ato é chamado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasil (CTB),
Nova Central Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros, CGTB e também o FST –
Fórum Sindical dos Trabalhadores, ligado às Confederações.
A linha central do documento é a valorização do trabalho, que, segundo os
signatários do documento, tem sido alvo de frequentes ataques, “combinando
rebaixamento salarial, alto desemprego e trabalho precário”.
Essa argumentação foi reforçada, quarta, dia 30, por matéria no jornal Valor
Econômico. O texto, mancheteado na página A-4, informava que “37% das vagas
criadas nos últimos 12 meses são por meio da subcontratação”. Esse modelo,
precário, leva os novos contratados a receber apenas 36% do que recebem os
assalariados com contrato formal.
O documento, a ser lançado na segunda-feira, critica também a reforma da
Previdência a ainda a PEC 881, chamada pelo governo de “liberdade econômica”,
que, segundo o Manifesto, “é um ataque devastador aos direitos trabalhistas e
sindicais remanescentes”.
Um dos objetivos da manifestação marcada pelas quatro Centrais e o FST é
somar forças na base sindical e aglutinar entidades ligadas ao mundo do trabalho,
para atuarem junto ao Congresso nacional, em defesa de Sindicatos fortes. Os
organizadores do ato criticam o desmonte do Artigo 8º, por pulverizar a base
sindical, estimular a pluralidade e desgastar ainda mais a Constituição-Cidadã em
vigor desde 1988.

Fonte: Agência Sindical

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