Medidas restritivas devem continuar, alerta Fiocruz.

Apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19 e a diminuição no número de casos e mortes, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) defende medidas restritivas mais rígidas para conter a doença e, principalmente, a sua variante Delta, ao invés de afrouxar as regras, como vem ocorrendo em todo o País.


Para embasar seu sinal de alerta, a Fiocruz apontou que o Estado do RJ apresentou aumento de casos pela terceira semana seguida, o que não ocorria desde junho. O agravamento da pandemia e diagnósticos da Delta preocupam e podem atingir todo o Brasil numa possível nova onda.


Segundo a plataforma Gisaid, que monitora o avanço de variantes no mundo, a Delta corresponde a 37% das amostras de Covid-19 no Brasil, enquanto a variante gamma marca 62%. No Rio de Janeiro, porém, a Delta conta com 48% dos casos, enquanto 36% são da gamma.


Ocupação – A ocupação em leitos hospitalares também preocupa a Fiocruz. No RJ, 70% dos leitos estão ocupados. Em São Paulo, mesmo com 100% da população adulta vacinada pelo menos com a primeira dose, o número de pacientes na UTI na rede particular chegou a 60%.


Causa – Segundo os pesquisadores da Fiocruz, com a reabertura e afrouxamento das medidas restritivas, o vírus circula mais facilmente. “Há uma retomada da criculação de pessoas nas ruas, devido a uma sensação de que a pandemia acabou, contribuindo para relaxamento das medidas de prevenção”, explicam os cientistas.

 

*Com informações da CUT.

Fonte: Agência Sindical

 

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