Movimento sindical organiza bases e define paralisações em 14 de junho

A menos de uma semana da Greve Geral, Metroviários, Bancários, Metalúrgicos e
Químicos, entre outros, realizam assembleias pra definir como será a
participação, no dia 14 de junho. Quarta (5), o setor do Transporte aprovou
adesão ao movimento, o que reforça ainda mais a mobilização. Luiz Gonçalves,
que é condutor e preside a Nova Central Sindical SP, avalia: “A disposição da
categoria é por uma greve nacional e forte dia 14”.
Químicos – Sergio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas
Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de SP, ligada à Força Sindical,
tem percorrido cidades do Interior nas assembleias, falou à Agência Sindical.
Serginho explica: "A mobilização ocorre de diversas formas. Em certas cidades há
plenárias unificadas com Centrais, Confederações, Federações e Sindicatos, como
a que ocorreu em São Paulo. Em outras, por setor ou categoria. A orientação é
protestar, seja com paralisações rápidas, atos em locais de concentração popular
ou dentro dos locais de trabalho".
Bancários – O Sindicato de São Paulo e Osasco realiza terça (11) assembleia na
Quadra dos Bancários – rua Tabatinguera, 192, Sé, Centro – pra decidir sobre a
Greve Geral. Desde quarta (5), o Sindicato realiza assembleias nos locais de
trabalho pra ouvir a categoria. "A proposta de Bolsonaro joga a conta do suposto
déficit da Previdência no colo dos mais pobres. Essa reforma mantém privilégios e
fará com que os trabalhadores morram antes de se aposentar. Razões não faltam
pra que a categoria participe da Greve. Só uma paralisação forte poderá barrar os
ataques a nossos direitos e, no futuro, de nossos filhos”, salienta a presidente do
Sindicato, Ivone Silva.
Osasco – A organização da Greve Geral está sendo coordenada pelo (Conselho
Intersindical Saúde e Seguridade Social. Essa decisão foi tomada em plenária do
sindicalismo local, terça (4), reunindo Centrais, Federações, Sindicatos e
entidades da sociedade civil. Os Metalúrgicos apoiam a Greve Geral e decidirão o
formato do protesto em seminário que ocorrerá na sede, amanhã (8), às 9 horas.
Curitiba – Para Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande
Curitiba, a categoria está mobilizada pra defender Educação e Previdência. "O
governo quer precarizar tudo. A Educação, quer entregar à iniciativa privada; a
Previdência, aos bancos. Os Metalúrgicos de Curitiba estarão nas ruas e portas de
fábrica, em 14 de junho, contra tudo isso". O Sindicato dos Motoristas e
Cobradores de Curitiba e Região apoia a Greve. Haverá assembleias nas garagens
na semana que vem para que os trabalhadores decidam.

Fonte: Agência Sindical

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