País gera 43,8 mil empregos formais em julho

Pelo quarto mês consecutivo, houve geração de emprego formal no país, segundo
dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados
sexta-feira (23), pelo Ministério da Economia. Em julho, foi registrada a abertura
de 43.820 vagas de trabalho com carteira assinada, crescimento de 0,11% em
relação ao estoque de junho.
O indicador mede a diferença entre contratações e demissões. O saldo positivo
em julho deste ano foi resultado de 1.331.189 admissões contra 1.287.369
desligamentos. Em julho de 2018, o resultado foi melhor: com saldo positivo de
47.319.
Nos sete meses do ano, foram criados 461.411 postos de trabalho (9.600.447
admissões e 9.139.036 desligamentos). Na comparação com o mesmo período de
2018, houve crescimento de 2,93%. O resultado de janeiro a julho deste ano é o
melhor para o período desde 2014 (632.224).
Dos oito setores econômicos, sete contrataram mais do que demitiram em julho.
O saldo ficou positivo na construção civil (18.721), serviços ( 8.948), indústria de
transformação (5.391), comércio (4.887), agropecuária (4.645), extrativa mineral
(1.049) e serviços industriais de utilidade pública (494). Apenas administração
pública descreveu saldo negativo (315).
Resultados regionais
Segundo o ministério, todas as regiões do Brasil tiveram crescimento no mercado
formal de trabalho em julho. O maior saldo foi na Região Sudeste, com 23.851
vagas de emprego com carteira assinada, crescimento de 0,12%. Em seguida,
vêm Centro-Oeste (9.940 postos, 0,30%); Norte (7.091 postos, 0,39%);
Nordeste (2.582 postos, 0,04%) e Sul (356 postos, 0,00%).
Das 27 unidades da federação, 20 terminaram julho com saldo positivo no
emprego. A maior parte das vagas foi aberta em São Paulo, onde foram criados
20.204 postos de trabalho; Minas Gerais, com 10.609 novas vagas, e Mato
Grosso, que teve saldo positivo de 4.169 postos.
Reforma Trabalhista
Do saldo total de julho, 6.286 vagas foram resultado da reforma trabalhista,
número equivalente a 14,34% do total. A maior parte destes empregos veio na
modalidade intermitente (quando o empregado recebe por horas de trabalho),
que teve saldo de 5.546 postos, principalmente em ocupações como alimentador
de linha de produção, servente de obras e faxineiro. Na categoria de trabalho em
regime de tempo parcial, foram 740 vagas, em ocupações como faxineiro, auxiliar
de escritório e operador de caixa.
Em julho de 2019, houve 18.984 desligamentos mediante acordo entre
empregador e empregado, envolvendo 13.918 estabelecimentos, em um universo
de 12.592 empresas. Um total de 45 empregados realizou mais de um
desligamento mediante acordo com o empregador.

Fonte: Agência Brasil

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