Reprovação de Bolsonaro sobe 15% entre população de baixa renda, diz Datafolha

Brasileiros que ganham até dois salários mínimos são os que sustentam a maior rejeição ao presidente


A taxa de rejeição ao presidente Jair Bolsonaro saltou de 26% para 41% entre a população de baixa renda, segundo o último levantamento do Datafolha.


Com isso, os brasileiros que ganham até dois salários mínimos sustentam a maior rejeição ao presidente. Da alta de 8 pontos percentuais na taxa de reprovação ao presidente, que subiu de 32% para 40%, cerca de 6,5 pontos vieram do segmento dos mais pobres.


A mudança de quadro foi tão brusca que fez o presidente se aproximar dos piores números desde o início do mandato. Em agosto do ano passado, o Ruim/Péssimo era de 44%, mas vinha subindo aos poucos.


O presidente também registrou uma queda relevante nas avaliações de Bom/Ótimo, que caíram de 37% para 31%. Outros 26% consideram Regular.


O aumento na rejeição a Bolsonaro ocorre diante da crise provocada pela ausência de um plano robusto de vacinação contra a Covid-19 e o colapso do sistema de saúde provocada pela segunda onda da pandemia.


Esses números se apresentam no mesmo momento em que a pauta do impeachment do presidente ganha nova força, principalmente por conta do novo colapso do sistema de saúde de Manaus, que registrou mortes de pacientes por falta de oxigênio.

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