Secretário confessa que reforma da Previdência não gera empregos

A primeira audiência pública da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do
Senado, nesta terça-feira (20), para debater a Proposta de Emenda Constitucional
(PEC 6/19), que trata da reforma da Previdência — caminhava para o final,
quando o secretário especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da
Economia, Rogério Marinho, confessou: “Não será a reforma do sistema
previdenciário que vai gerar emprego, renda e oportunidade no Brasil.” No portal
Monitor Mercantil
Em abril deste ano, lembra a bancada do PT no Senado, Jair Bolsonaro usou seu
perfil no Twitter para defender a aprovação da proposta de reforma da
Previdência garantindo que o Brasil iria gerar 4,3 milhões de empregos até 2022
apenas com a aprovação da medida.
Especialistas como a professora Denise Gentil ou a auditora Maria Lucia Fattorelli
mostram que o efeito será o oposto: destruição de emprego e perda de renda.
Isso porque o que o governo chama de economia, na verdade, trata-se de corte
em aposentadorias e pensões, ou seja, na renda.
O senador Paulo Paim (PT-RS) parabenizou o secretário do governo por ter sido
“franco”. “A grande mídia dizia que essa reforma ia gerar milhares e milhares de
empregos. Ninguém teria problemas no país. O senhor já disse que a reforma não
vai gerar renda e não vai garantir empregos. Concordo”, disse o senador.
Fonte: Diap

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