Sindicalismo recoloca Auxílio Emergencial na pauta política

Sexta, 22, na primeira página, no alto, à direita, o Valor Econômico informava: “Volta do auxílio emergencial ganha força no Congresso”. O assunto abria também a página A7, primeiro caderno: “Pacheco quer novo auxílio emergencial”. Trata-se de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), considerado favorito para presidir o Senado.


O mesmo jornal destacava fala do deputado governista Arthur Lira (PP-AL), em reunião com representantes do mercado financeiro: “Tenho a impressão que o mercado aceitaria um gasto entre R$ 20 bilhões e R$ 50 bilhões, por um período máximo de seis meses”. Lira disputa com Baleia Rossi a presidência da Câmara. Há cerca de 10 dias, as Centrais levaram aos candidatos a pauta aprovada na reunião sindical inaugural, dia 5.


O consultor sindical João Guilherme Vargas Netto aponta em artigo que “os cinco itens da pauta estão sendo cumpridos”. A saber: luta por vacina pra todos; defesa do emprego, especialmente no caso Ford; retomada do Auxílio Emergencial de R$ 600,00; e Ações solidárias, como garantir oxigênio venezuelano pra Manaus. Vargas conclui: “Os quatro eixos enunciados realizam por sua vez a quinta e última orientação, que é o fortalecimento dos Sindicatos e a defesa das condições para sua existência, demonstrando a relevância do movimento por meio das ações engajadas pela vida, Auxílio Emergencial, emprego e solidariedade”.


China – O Fórum das Centrais amplia também a articulação solidária com entidades internacionais e dá outros passos. Na quinta, CUT, Força, UGT, CTB, Nova Central e CSB realizaram conferência online com a Federação dos Sindicatos da China, a maior entidade classista do mundo. Trataram de apoio aos moradores da Região Norte do País e ainda da obtenção de insumos para a fabricação da vacina.


O ativismo dos trabalhadores contrasta com a passividade de entidades empresariais, que, afora o lobby político privado, se limitam a publicar notas sobre reformas e o suposto “custo Brasil”. Quanto às mais de 210 mil vidas perdidas e à incompetência do governo no enfrentamento da pandemia, silêncio.


Mais – Quinta (28), as Centrais fazem reunião com José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde.

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