Sindicalistas vão às ruas para denunciar efeitos nocivos da MP 905 e da política econômica

Desta terça a sexta-feira, centrais sindicais farão atividades na capital, Grande
São Paulo e no interior para conscientizar população sobre riscos aos

trabalhadores

Desta terça-feira até sexta-feira (10 a 13), representantes das centrais irão às
ruas para mostrar à população os efeitos negativos da MP 905 e da política
econômica do governo. Ao mesmo tempo, querem apresentar propostas
alternativas. Estão previstas atividades – como caminhadas e panfletagens – na
região do ABC (Santo André, São Bernardo, Diadema e Ribeirão Pires), na região
central e nas zonas leste e sul da capital paulista, em Osasco e Carapicuíba, na
Grande São Paulo, e em Campinas, no interior.
Nesta terça-feira (10), os sindicalistas estarão na portaria da Volkswagen e da
Colgate-Palmolive e na rua Marechal Deodoro, em São Bernardo, em terminais de
trólebus e estações de trem. Na quarta, irão a 10 empresas metalúrgicas na
região sul de São Paulo, como a MWM, e nos terminais de Santo Amaro, do Largo
13 de Maio e da Praça Floriano Peixoto. No dia seguinte, panfletagens em
estações do Metrô (Arthur Alvim, Barra Funda, Brás, Itaquera e Sé). Em
Campinas, haverá panfletagem e conversa com a população em Campinas, no
terminal intermunicipal e no calçadão da Catedral. Por fim, a mobilização será
feita nas estações de Osasco e Carapicuíba.
“É um diálogo importante, para que a gente possa socializar e conscientizar a
população brasileira acerca dos riscos que os trabalhadores e as trabalhadoras
correm com a Medida Provisória 905 que, se aprovada, vai rasgar os direitos da
classe trabalhadora, precarizar empregos e condições de trabalho no Brasil”, diz o
presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo. “Se não tiver luta para derrubar essa
medida, ela vai permitir o aumento da jornada de trabalho sem reajuste de
salário, vai obrigar o trabalho aos finais de semana, sem nenhum adicional, e
ainda vai taxar em quase 8% o trabalhador que recebe o seguro-desemprego. Em
contrapartida, vai desonerar o patrão em quase 35%.”
Apresentada há um mês, a MP 905 cria o chamado contrato de trabalho “verde e
amarelo”, voltado ao primeiro emprego de jovens de 18 a 29 anos. Recebeu
quase 2 mil emendas no Congresso. As centrais pediram sua devolução.
Com informações de Érica Aragão, do Portal da CUT, e da Força Sindical

Fonte: Rede Brasil Atual

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