Sob aplausos de empresários, secretário de Bolsonaro diz que “domingo é dia de trabalho”

O secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia,
Rogério Marinho, voltou a defender o trabalho aos domingos e feriados
Em encontro com empresários de Minas Gerais, o secretário Especial de
Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, voltou a
defender o trabalho aos domingos e feriados nesta segunda-feira (25), afirmando
que a medida aumentará a competitividade das empresas do país.
“Domingo é um dia de trabalho como qualquer outro”, afirmou Rogério Marinho
arrancando aplausos dos empresários. Segundo ele, 75% das indústrias no país
não conseguem fazer acordos com os funcionários para o trabalho nesses dias e
que os patrões compram uma máquina que não vai poder usá-la entre 15% a
20% do período em que ela poderia operar.
“Isso significa baixa competitividade com países que concorrem conosco… A
Constituição continua sendo respeitada quando determina que há um dia semanal
de repouso, mas não necessariamente o domingo”, disse ele, sendo aplaudido
pela plateia de empresários.
A medida que libera o trabalho aos domingos foi encaminhada ao Congresso no
Projeto de Lei 905, que prevê, entre outras medidas, a desoneração da folha de
pagamento na contratação de funcionários de 18 a 24 anos, no entanto, esse
trabalhadores também teriam seus direitos reduzidos.
Dirigentes sindicais encaminharam ofício ao presidente do Senado, Davi
Alcolumbre enfatizando que a MP não poderia conter em seu texto mudanças na
legislação trabalhista, que já haviam sido rejeitadas pelo Congresso Nacional em
um mesmo ano, como foi o caso da inclusão de alterações nos artigos que tratam
do trabalho aos domingos e feriados, já discutido e vetado este ano, quando da
análise da MP nº 881, da Liberdade Econômica.
No texto os dirigentes lembram que o trabalho aos domingos e feriados foi
retirado da MP 881 e “não é razoável que, três meses depois, o governo edite
nova Medida Provisória incluindo os mesmos artigos que foram objeto de
consenso pela rejeição junto ao Congresso Nacional”.

Fonte: Brasil247

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