Trabalhadores na educação farão greve nacional em 13 de agosto

Movimento da categoria inclui marchas nos municípios em defesa da educação,
da democracia e contra os a reforma da Previdência e outros retrocessos
Os profissionais da educação de todo o país deverão paralisar as atividades em 13
de agosto contra os retrocessos das políticas do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Entre elas, a “reforma” da Previdência, os cortes orçamentários no setor e os
ataques à democracia. A agenda é uma das deliberações da 9ª Conferência
Nacional de Educação Paulo Freire – Educação Libertária e Democrática:
construindo o movimento pedagógico Latino-Americano, realizada neste final de
semana em Curitiba. O evento foi promovido pela Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação (CNTE).
Inspirados no pensamento do pedagogo brasileiro Paulo Freire (1921-1997) –
“Enquanto eu luto, sou movido pela esperança. E se eu lutar com esperança,
posso esperar”, representantes de educadores das escolas públicas estaduais,
distrital e municipais reafirmaram sua luta em defesa da educação pública,
gratuita e de qualidade para todos.
De acordo com dados do IBGE divulgados há 10 dias, 7,5% dos brasileiros com
15 anos ou mais não sabem ler e escrever. E cerca de 25% são analfabetos
funcionais. Isto é, sabem escrever e ler algumas frases curtas, mas são incapazes
de interpretar textos e fazer contas. Entre os jovens de 15 a 29 anos, 22% não
estudam e nem trabalham.
Entre as principais deliberações do encontro em Curitiba estão a luta incessante e
pelo restabelecimento da democracia em nosso país, situação que requer a
independência entre os Poderes, o respeito às instituições e o compromisso
destas para com o povo brasileiro, a realização de eleições limpas e sem a
predominância do poder econômico e das notícias falsas (fake news), além da
liberdade imediata do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os trabalhadores reivindicam ainda a revogação da Emenda 95, que congela o
orçamento da União por duas décadas e que também suspendeu por igual período
a vinculação constitucional de impostos do governo federal para a educação e a
saúde. E a defesa de todas as garantias e direitos previstos na Constituição de
1988, contrapondo as “políticas neoliberais privatistas e reducionistas do atual
governo”.
(Mais informações: Rede Brasil Atual)

Fonte: Rede Brasil Atual

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