Três ganhos num dia só. Comemore!

Está sacramentado. Nesta segunda, 28, o presidente Lula assinou a política
continuada de aumento real pro salário mínimo. Também alterou faixas da tabela
do Imposto de Renda, levando a isenção até R$ 2.640,00. As garantias constam
do Projeto de Lei de Conversão – PLV 15/2023.
A cerimônia, no Palácio do Planalto, reuniu presidentes de Centrais,
parlamentares, ministros e outras autoridades. Arthur Lira, presidente da
Câmara, também compôs a mesa. Segundo Miguel Torres, presidente da Força
Sindical, Lula assinou Portaria para efetivar a Convenção 151, da OIT, que
contempla reivindicação dos Servidores Públicos.
CSB – Na avaliação de Antônio Neto, presidente da Central dos Sindicatos
Brasileiros, “esta segunda é um dia de júbilo para o movimento sindical, a classe
trabalhadora, os aposentados, as pensionistas e à própria economia nacional”. Ele
lembra que agosto marca o mês da morte de Getúlio Vargas, cuja Carta-
Testamento, de 1954, cita explicitamente a luta por aumento do salário mínimo.
Neto resume: “São três grandes conquistas. O início da recomposição do valor
para o salário mínimo. A ampliação da isenção no imposto de renda sobre os
salários. E a formação do GT Interministerial visando efetivar a Convenção 151,
para contemplar os Servidores Públicos”.
Conclat – A política de valorização do mínimo é o Item 1º da Pauta Unitária da
Classe Trabalhadora, aprovada na terceira Conclat, em abril de 2022. Segundo o
presidente da CSB, a retomada da sistemática “já vai garantir 2,9% de aumento
real no salário mínimo, em janeiro próximo”.
A elevação do mínimo, avalia Antônio Neto, “lança a base de uma política salarial
no Brasil, beneficiando trabalhadores da ativa e cerca de 60% dos aposentados,
cujos proventos são de um salário mínimo”. Ele também ressalta o avanço na
distribuição de renda, pois cerca de 54 milhões de brasileiros recebem o mínimo
ou têm seus ganhos referenciados no salário mínimo. Neto conclui: “Este é um
dia especial. Deve, sim, ser comemorado por todos nós”.
Mais – Acesse: Agência Brasil, Ministério do Trabalho e Centrais.

Fonte: Agência Sindical

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