Caso das joias: Bolsonaro vai depor na Polícia Federal em 5 de abril

PF investiga se ex-presidente cometeu crime de peculato
por  André Cintra

A Polícia Federal (PF) investiga se Jair Bolsonaro (PL) cometeu crime de
peculato ao se apropriar ilegalmente das joias doadas ao governo
brasileiro. Se for condenado, o ex-presidente pode pegar de dois a 12
anos de prisão, além de ter de pagar multa.
O peculato ocorre quando um funcionário público está encarregado de
administrar um bem (dinheiro público ou objeto móvel apreciável), mas o
subtrai ou desvia, mediante abuso de confiança, para proveito próprio ou
alheio. No caso de Bolsonaro, as joias – que foram oferecidas por
autoridades da Arábia Saudita – não foram declaradas formalmente, a
exemplo de outros presentes de luxo.
Segundo o Blog da Andreia Sadi (G1), a PF “deve ouvir Bolsonaro, o
tenente-coronel Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência), o ex-
chefe da Receita Julio Cesar Vieira Gomes e outras sete pessoas ao
mesmo tempo – em salas separadas –, no inquérito que investiga o caso.
O depoimento foi marcado para 5 de abril, às 14h30”.
No final de 2022, pouco antes de encerrar o mandato no Planalto,
Bolsonaro ordenou sua equipe a tentar liberar um kit de joias avaliado em
R$ 16,5 milhões. O conjunto foi apreendido pela Receita Federal em
2029, após o desembarque da comitiva brasileira que fora à Arábia
Saudita. Bolsonaro também se apropriou de um relógio da Chopard e
outro Rolex que não foram declarados.

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