Greves de trabalhadores aumentaram 6% no país em 2023

Estudo do Dieese diz que reajuste salarial foi a principal reivindição.

Em 2023, os trabalhadores brasileiros deflagraram pelo menos 1.132 greves. O
número é 6,08% maior do que o registrado em 2022. Os dados fazem parte do
estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). O levantamento traz alguns destaques:
– Maioria das greves acontece na esfera pública do trabalho;
– Reajuste salarial é a principal reivindicação;
– Na maioria das greves, há algum êxito nas reivindicações e
– Privatizações não impediram mobilizações dos trabalhadores.
As informações foram coletadas no Sistema de Acompanhamento de Greves
(SAG-Dieese), que se baseia em notícias veiculadas nos jornais impressos e
eletrônicos da grande mídia e da imprensa sindical.
Dados gerais
As 1.132 greves de 2023 corresponderam a um total de 42 mil horas paradas. Na
esfera pública, que engloba o funcionalismo público e as empresas estatais, foram
628 greves (55,5%) e 29.352 horas paradas. Na esfera privada, 488 greves
(43,1%) e 12.202 horas paradas.
Quando se analisa a duração das mobilizações, a maioria delas encerrou-se no
mesmo dia: 637 greves ou 56,3%. Outras 279 greves ou 24,6% delas durou
entre 2 e 5 dias. E aproximadamente 12% delas se estenderam por mais de 10
dias.

Fonte: Agência Brasil

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