Número de ações sobre assédio sexual na Justiça do Trabalho cresce 35% entre 2023 e 2024

Em 2024, foram mais de 8 mil novos casos. Para presidente do TST, crescimento
reflete a luta das mulheres contra essa forma de violência de gênero no mercado

de trabalho

Entre 2020 e 2024, a Justiça do Trabalho recebeu 33.050 novos casos envolvendo
pedidos de indenização por dano moral decorrente de assédio sexual no trabalho.
Somente entre 2023 e 2024, o volume de novas ações cresceu 35%, passando de
6.367 para 8.612.
O assédio sexual é uma das formas de violência de gênero que as mulheres
enfrentam no mercado de trabalho. Segundo dados do Monitor de Trabalho
Decente da Justiça do Trabalho, em sete de cada 10 processos envolvendo esse
tema, a autoria da ação é de pessoas do gênero feminino. O Monitor é uma
ferramenta que utiliza inteligência artificial para mapear sentenças, decisões e
acórdãos proferidos desde junho de 2020 na primeira e na segunda instância.
Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Aloysio Corrêa da
Veiga, o crescimento das ações por assédio sexual na Justiça do Trabalho nos
últimos anos reflete a luta das mulheres contra essa forma de violência de gênero
no mercado de trabalho. “Denunciar é um passo essencial para transformar essa
realidade”, afirma.”O TST reafirma seu compromisso com a equidade de gênero e
o combate ao assédio, apoiando iniciativas que promovam um ambiente laboral
mais justo e seguro"
Número de novos casos na Justiça do Trabalho envolvendo assédio sexual:
2020: 5.446
2021: 6.854
2022: 5.771
2023: 6.367
2024: 8.612

Fonte: TST

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