PIB registra crescimento de 0,1% e registra maior patamar na série histórica

Economia mantém estabilidade e opera 7,2% acima do nível pré-pandemia
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,1% no terceiro trimestre de
2023. Essa estabilidade reflete a terceira taxa positiva consecutiva, evidenciando
a recuperação contínua após a variação de -0,1% no final de 2022. Com esse
resultado, o PIB atinge o seu maior patamar na série histórica, operando 7,2%
acima do nível pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) nesta terça-feira (5), o PIB totalizou R$ 2,741 trilhões no
terceiro trimestre. No acumulado de janeiro a setembro, o PIB apresentou uma
alta de 3,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.
No cenário setorial, dois dos três principais setores econômicos apresentaram
avanço no trimestre: Indústria (0,6%) e Serviços (0,6%). O setor de Serviços,
representando aproximadamente 67% da economia, teve destaque positivo,
impulsionado por atividades financeiras, imobiliárias e de informação e
comunicação.
No entanto, o setor de transporte, armazenagem e correio registrou uma queda
de 0,9%, atribuída principalmente ao transporte de passageiros. Entre as
atividades industriais, o único crescimento foi observado no setor de eletricidade
e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos, influenciado pelo aumento
no consumo de energia.
A agropecuária, por sua vez, apresentou uma queda de 3,3% no trimestre,
marcando a primeira retração após cinco trimestres consecutivos de taxas
positivas.
Quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado, o PIB cresceu 2,0%,
impulsionado pelos resultados positivos nos três grandes setores. Destaque para
o avanço de 8,8% na agropecuária e crescimento de 1,0% na indústria.
Já o setor com maior peso no PIB, o de serviços, avançou 1,8% na comparação
com o mesmo trimestre do ano passado. Todas as suas atividades ficaram no
campo positivo: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
(7,0%), atividades imobiliárias (3,6%), informação e comunicação (1,6%),
transporte, armazenagem e correio (1,6%), outras atividades de serviços (1,1%),
comércio (0,7%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e
seguridade social (0,4%).

Fonte: IBGE

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *