Congresso fará a mediação necessária ao País nos próximos quatro anos, diz Lira

"Todas as pautas serão conduzidas de maneira muito transparente”, afirmou
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o
Congresso vai agir para acalmar o País e fará a mediação necessária entre os
Poderes e a sociedade para garantir a legitimidade das urnas nos próximos quatro
anos. Lira participou de evento promovido pela Associação Brasileira de
Atacadistas e Distribuidores (Abad) nesta segunda-feira (21). Segundo ele, o
Parlamento vai contribuir com o País.
“Estará no Congresso a mediação e a tranquilização das certezas que o Brasil
precisará nos próximos quatro anos, com a coerência de que o que fizemos não
poderá ser modificado. Nesse processo, todas as pautas serão conduzidas de
maneira muito transparente”, afirmou.
De acordo com o presidente, a chamada PEC da Transição ainda nem começou
sua tramitação e há um tempo exíguo para ser aprovada. Lira afirmou que ainda
não vai se posicionar porque até o momento não há um texto formal e nem
discussão no Senado e na Câmara.
“Não posso me alongar muito sobre temas que não decidirei sozinho”, justificou.

Ele afirmou que as discussões sobre esse assunto acontecerão da forma mais
transparente e responsável possível. Lira destacou que a proposta ainda será
amplamente debatida pelos líderes partidários.
“A PEC está posta num anteprojeto e começará pelo Senado. Ainda não temos
texto nem assinaturas. O que temos é um tempo exíguo de 17 dias para discutir
um texto desse. Sem entrar no mérito, não tivemos uma reunião depois do
segundo turno com os líderes, nossas pautas encaminhadas demandam muitas
discussões, e a PEC da transição quem toca é a equipe, e não houve reunião
entre câmara e Senado também”, explicou.

Orçamento
Arthur Lira voltou a defender as emendas de relator (RP 9) do Orçamento da
União e criticou os que as denominam de “orçamento secreto”. Segundo ele, o
orçamento atual é municipalista e democrático, pois não está nas mãos de um
único ministro que decidia monocraticamente para onde iriam esses recursos que
hoje se transformaram nessas emendas de relator.

“O Orçamento é impositivo na sua totalidade, depois da sua discussão, o
Executivo tem que cumprir”, afirmou.

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