Deputados americanos querem expulsão de Bolsonaro dos EUA

Apoiadores concentrados em frente à casa onde Bolsonaro está hospedado em

Deputados dos EUA querem a expulsão do ex-presidente Jair Bolsonaro da
Flórida, para onde ele viajou antes mesmo de seu governo terminar. Joaquin
Castro, deputado americano do Partido Democrata, foi um dos que fez o apelo.
“Bolsonaro não deve ser dado refúgio na Flórida, onde ele está se escondendo
da responsabilidade de seus crimes”, afirmou.
O mesmo pedido está sendo feito por Alexandria Ocasio-Cortez, deputada
democrata. “Quase dois anos depois dos ataques contra o Capitólio por
fascistas, vemos movimentos fascistas no exterior tentando fazer o mesmo no
Brasil”, disse a parlamentar. “Os EUA devem parar de garantir refúgio na
Flórida”, completou.
Jamie Raskin, deputado que investiga os atos de 6 de janeiro de 2021 contra o
Capitólio, afirmou que “as democracias do mundo precisam agir rapidamente
para deixar claro que não haverá apoio” aos criminosos de direita. Chamando
os golpistas de “fascistas”, ele destacou que os criminosos repetem a receita de
Donald Trump e que precisam terminar na “prisão”.

Nos EUA, investigações passaram a considerar os contatos do deputado
Eduardo Bolsonaro com pessoas que poderiam estar envolvidas na invasão do
Capitólio.
A recusa do então chanceler Ernesto Araújo em condenar de forma mais
enérgica os invasores americanos e a relação entre Bolsonaro, Steve Bannon e
Donald Trump também levantam suspeitas.
Bernie Sanders, senador americano, destacou que foram atos como o de hoje
que levaram o Congresso americano a aprovar uma resolução na qual os EUA
teriam de suspender qualquer cooperação com o Brasil caso um golpe
ocorresse. “Estamos ao lado do governo democraticamente eleito e
condenamos a violência autoritária”, disse.
Em entrevista nesta noite à rede CNN, o chanceler Mauro Vieira disse que
recebeu telefonemas de apoio por parte de ministros de Portugal, Espanha,
Uruguai e diversos outros governos. Segundo ele, o Itamaraty pode ter um
papel auxiliar caso haja uma investigação que necessite identificar suspeitos
no exterior de fazer parte dos atos criminosos neste domingo. De acordo com o
chanceler, o Itamaraty não poupará esforços, caso seja solicitado a pedir a
extradição de pessoas denunciadas nos EUA por fazer parte de movimentos
golpistas. Sua mensagem aos líderes estrangeiros foi de que a democracia está
preservada.
Nos EUA, país que viveu cenas similares, também se manifestaram em apoio ao
Brasil. O presidente Joe Biden chamou os ataques de ultrajantes
Condenamos os ataques contra a presidência, Congresso e Corte Suprema do
Brasil hoje afirmou Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano.
Usar violência contra instituições democráticas é sempre inaceitável, disse.
Nos aliamos ao presidente Lula para pedir um fim imediato a essas ações
declarou. Assessores de Joe Biden, presidente americano, afirmaram que o
chefe da Casa Branca acompanha com preocupação e que o apoio à
democracia no Brasil é inabalável A violência não tem lugar nenhum numa
democracia.
Condenamos os ataques contra a presidência, Congresso e Corte Suprema do
Brasil hoje, afirmou Antony Blinken, secretário de Estado norte-americano.
Usar violência contra instituições democráticas é sempre inaceitável disse.
Nos aliamos ao presidente Lula para pedir um fim imediato a essas ações
declarou. Assessores de Joe Biden, presidente americano, afirmaram que o
chefe da Casa Branca acompanha com preocupação e que o apoio à
democracia no Brasil é inabalável A violência não tem lugar nenhum numa
democracia. Condenamos fortemente os ataques às instituições dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário em Brasília, que é um ataque também à
democracia.
Não existe justificativa para esses atos, escreveu a embaixada americana em
Brasília. A Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil condenam os ataques às
instituições democráticas e aos edifícios governamentais em Brasília. Invasões
por indivíduos que não aceitam um resultado eleitoral violam a democracia de
um país.

Exortamos o fim imediato desses ataques, afirmaram as representações
americanas no Brasil.

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