Inflação desacelera, mas preços dos alimentos continuam a pressionar índice

As maiores altas foram registradas no preço do tomate (32,67%), do café

moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%), por  Iram Alfaia.

Publicado 25/04/2025 16:48 | Editado 25/04/2025 19:09

(Foto: Acervo/IBGE)
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta
sexta-feira (25), a prévia da inflação do mês de abril (0,43%) que ficou
abaixo da de março (0,64%), uma queda de 0,21 ponto percentual.
O acumulado no ano ficou em 2,43%, enquanto o acumulado em 12
meses foi de 5,49%.

Apesar do índice negativo, os preços dos alimentos continuam
pressionando o bolso do consumidor.
As maiores altas foram registradas nos preços do tomate (32,67%), do
café moído (6,73%) e do leite longa vida (2,44%).
Para se ter ideia, os grupos de Alimentação e bebidas (1,14%) e Saúde e
cuidados pessoais (0,96%) responderam por 88% do índice do mês.
Além desses grupos, o IBGE informa que os itens higiene pessoal
(1,51%) e produtos farmacêuticos (1,04%) exerceram forte influência no
índice.
Vale destacar a autorização para o reajuste de até 5,09% nos preços dos
medicamentos, a partir de 31 de março, e plano de saúde (0,57%).
Passagens aéreas
Com uma queda de 14,38%, o preço das passagens aéreas foi o
resultado negativo em destaque.
Também contribuíram para o resultado negativo os combustíveis (-
0,38%), com variação negativa nos preços do etanol (0,95%), do gás
veicular (0,71%), do óleo diesel (0,64%) e da gasolina (0,29%).
Na análise regional, o Instituto afirma que nove áreas de abrangência do
IPCA-15 tiveram altas em abril.
A maior variação foi registrada em Porto Alegre (0,88%), por conta das
altas do tomate (61,16%) e da gasolina (2,25%). Já o menor resultado
ocorreu em Goiânia (-0,13%), que apresentou queda nos preços do
etanol (7,60%) e da gasolina (3,70%).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-
mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e
Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.

Fonte: Vermelho

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