Moraes manda notificar Eduardo Bolsonaro via edital por fuga da Justiça

O filho 03 de Jair Bolsonaro se encontra morando nos Estados Unidos
de onde conspira contra o Brasil. A PGR diz que as manifestações de
Eduardo têm tom intimidatório e vem se intensificando
por  Iram Alfaia

Publicado 29/09/2025 14:50 | Editado 29/09/2025 15:11

Eduardo Bolsonaro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
determinou nesta segunda-feira (29) a notificação do deputado
federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) dentro da ação oferecida pela
Procuradoria-Geral da União (PGR) na qual o parlamentar é acusado
por coação e tentativa de obstrução de Justiça.
De acordo com Moraes, o deputado está fora do Brasil para fugir de
uma “possível responsabilização judicial”, evitando a aplicação da lei.

O filho 03 de Jair Bolsonaro se encontra morando nos Estados Unidos
de onde conspira contra o Brasil.
Leia mais:  Moraes manda notificar Eduardo Bolsonaro por estar nos
EUA fugindo da Justiça
“Dessa maneira, não restam dúvidas de que o denunciado, mesmo
mantendo seu domicílio em território nacional, está criando
dificuldades para ser notificado, possibilitando, nos termos do §2° do
art. 4° da Lei 8.038/90, sua citação por edital”, diz o ministro no
despacho.
Para o outro denunciado na ação, o blogueiro Paulo Figueiredo, neto
do ditador João Batista Figueiredo, o ministro disse que a notificação
será “feita via cooperação internacional, por carta rogatória”.
Na ação, a PGR alega que Eduardo Bolsonaro tem reiteradamente
feito declarações públicas e postagens em redes sociais em que
afirma estar atuando para que o governo norte-americano imponha
sanções a ministros do STF e a integrantes da PGR e da Polícia Federal
pelo que considera ser uma perseguição política a ele e a seu pai, o
ex-presidente.
Sanções
Entre as sanções estão a cassação de visto de entrada nos EUA,
bloqueio de bens e valores naquele país e proibição de estabelecer
relações comerciais com pessoas físicas e jurídicas de nacionalidade
norte-americana ou que tenham negócios nos Estados Unidos.
A PGR considera que as manifestações têm tom intimidatório e vêm
se intensificando à medida em que avança a tramitação da ação penal
em que o ex-presidente é acusado de liderar uma organização
criminosa para atentar contra o Estado Democrático de Direito após
as eleições de 2022.
Também aponta a pretensão do parlamentar de perturbar os
trabalhos técnicos desenvolvidos no inquérito das fake news, que
apura ataques ao STF e ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: Vermelho

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