Alexandre dá 24 horas para Bolsonaro provar acusação de favorecimento a Lula

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, deu
prazo de 24 horas para que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da
República apresente documentos sérios que comprovem uma acusação de
favorecimento à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Do contrário,
poderão ter cometido crime eleitoral.
De acordo com a Coligação Pelo Bem do Brasil, de Bolsonaro, a campanha do
candidato à reeleição teve 154 mil inserções de rádio a menos do que o previsto
no Nordeste. O anúncio dessa acusação foi feito pelo ministro das Comunicações,
Fábio Faria.
Por meio do Twitter, ele convocou jornalistas para acompanhar sua apresentação,
mas não disse quem fez as auditorias que apuraram as supostas irregularidades.
Em breve despacho, Alexandre de Moraes afirmou que os fatos narrados pela
campanha de Bolsonaro não foram acompanhados de qualquer prova ou
documento sério, limitando-se o representante a juntar um suposto e apócrifo
relatório de veiculações em rádio, que teria sido gerado pela empresa Audiency
Brasil Tecnologia
Nem a petição inicial, nem o citado relatório apócrifo indicam eventuais rádios,
dias ou horários em que não teriam sido veiculadas as inserções de rádio para a
Coligação requerente; nem tampouco a indicação de metodologia ou
fundamentação de como se chegou à determinada conclusão. Tal fato é
extremamente grave, pois a coligação requerente aponta suposta fraude eleitoral
sem base documental alguma, o que, em tese, poderá caracterizar crime eleitoral
dos autores, se constatada a motivação de tumultuar o pleito eleitoral em sua
última semana sustentou o ministro.

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