BNDES vai investir R$ 100 mi em favelas para reduzir desigualdades

“Vamos reforçar atuação na redução das desigualdades a partir da estruturação de polos culturais e iniciativas para geração de emprego e renda”, diz Mercadante.

Com foco em geração de trabalho e renda, educação, cultura e inclusão
social, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social deve
investir R$ 100 milhões nas favelas brasileiras por meio do BNDES
Periferias, lançado nesta quinta-feira (21), na sede do banco, no Rio de
Janeiro.

Para reduzir as desigualdades e promover a diversidade, o banco vai
investir R$ 50 milhões não reembolsáveis para projetos de inclusão
produtiva urbana em favelas e periferias.  Outros R$ 50 milhões virão das
captações de parceiros privados e públicos.
São duas frentes: Polos BNDES de Desenvolvimento e Cultura e
Trabalho e Renda da Periferia.
“A iniciativa BNDES Periferias é pioneira no BNDES. Vamos reforçar
nossa atuação na redução das desigualdades a partir da estruturação de
polos culturais e iniciativas para geração de emprego e renda. A periferia
precisa de um espaço público onde você possa fazer atividade, formação
profissional, que tenha equipamentos e um ambiente adequado”, explica
o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
De acordo com a Agência de Notícias do banco, poderão participar da
chamada entidades privadas sem fins lucrativos, atuando em rede ou
não, que tenham experiência na implantação e operação de projetos
similares nos territórios contemplados pela iniciativa.
Serão apoiadas as favelas e comunidades periféricas incluídas nos
municípios identificados pelo Programa  Periferia Viva  do Ministério das
Cidades.
“Hoje, estamos abrindo a chamada permanente pública para esse
primeiro ciclo, que abrange os polos e a ação de trabalho e renda.
Vamos dar apoio para empreendedores, valorizando mulheres, jovens e
população negra, prioritariamente”, disse a diretora Socioambiental do
banco, Tereza Campello.
O secretário nacional de Periferias do Ministério das Cidades, Guilherme
Simões, considera o momento um marco no reconhecimento da
existência desses territórios e sobretudo dessa população.
“Estamos aprendendo a fazer política pública para as favelas e para as
periferias”, disse. Ele explicou que o conceito geral do programa Periferia
Viva é justamente levar política pública para os lugares deficitários.
“Quando o BNDES nos procura para fazer essa parceria, a gente
contribui apontando onde estão esses territórios e quais devem ser
priorizados nesse primeiro momento e nessa primeira abordagem”, disse.
Serviço
A chamada desse primeiro ciclo ficará aberta até 31 de maio. As
inscrições para apresentação de projetos podem ser feitas pelo

link:  https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-
atuamos/social/bndes-periferias
No âmbito do Polo BNDES de Desenvolvimento e Cultura, serão criados
espaços multidisciplinares de inovação, cultura e geração de trabalho e
renda.
O BNDES apoiará a implantação de espaços adaptáveis, em territórios
periféricos, para integração e oferta de serviços à comunidade, como
cursos, práticas esportivas e culturais etc. Cada polo terá característica
própria, adaptado para funcionalidades e usos definidos coletivamente
pelas comunidades, com base em suas potencialidades e vocações.
A segunda frente, Trabalho e Renda da Periferia, apoiará projetos que
visem a realização de capacitação, mentoria e aporte de recursos de
“capital semente” para negócios periféricos que priorizem mulheres,
jovens e população negra. O objetivo do Banco é contribuir para melhoria
do resultado dos negócios, ampliação de mercados e acesso a
financiamentos.
Com informações do BNDES

Fonte: Vermelho

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