Bolsonaro entrega o Brasil sem dinheiro para auxílio, merenda e remédios

Lula assume para reverter a tragédia que Bolsonaro colocou o país.
Equipe de transição trabalha para garantir R$ 600 e recuperar programas

interrompidos.

Classificado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o
“maior esquema de corrupção” da história nacional, o Orçamento secreto
– nome mais conhecido das emendas de relator identificadas pelo código
RP9 – foi responsável por drenar o dinheiro que seria destinado para
diversas áreas prioritárias do país: saúde, social, educação e
alimentação.
Como vem divulgando a equipe de Lula, o presidente Bolsonaro (PL)
utilizou indiscriminadamente os recursos da máquina pública para tentar
ganhar as eleições, prejudicando áreas fundamentais.
Como exemplo, no orçamento para o próximo ano, Bolsonaro não deixou
dinheiro para o Auxílio Brasil que ele mesmo divulgou que continuaria
pagando. Além disso, os recursos para a merenda escolar e para
medicamentos, por meio do programa Farmácia Popular, também foram
esvaziados.
O  Farmácia Popular teve 59% de corte na gratuidade pelo governo
federal.  Para completar, em março, Bolsonaro autorizou o reajuste em
11% no preço de todos os medicamentos.
A merenda escolar e o auxílio-creche também foram alvo de Bolsonaro
para dar espaço para a  ganância dos interesses políticos  do “centrão”. O
g overno federal vetou o reajuste de 34% para repor as perdas do
PNAE  (Programa Nacional de Alimentação Escolar),  extinguiu o Auxílio
creche previsto no Auxílio Brasil  e reduziu os investimentos para
construção de creches e pré-escolas pelo país.
Por fim, como já foi noticiado, ao enxergar a derrota iminente, Bolsonaro
prometeu manter o Auxílio Brasil em R$600 no próximo ano, porém não
indicou a destinação de recursos para cumprir a promessa na peça
Orçamentária de 2023, enviada para aprovação no Congresso Nacional.
Agora, a equipe de transição de Lula, liderada pelo vice-presidente eleito
Geraldo Alckimin (PSB), trabalha para desfazer todas essas situações e
garantir o pagamento dos R$600 de auxílio, que deve ser chamado
novamente Bolsa Família, além de recuperar o Farmácia Popular e os
investimentos em merenda e educação na primeira infância, de forma
urgente.
Para isso, a equipe de Lula trabalha com opções. A principal delas é uma
Proposta de Emenda Constitucional (PEC), apelidada de “PEC de
transição”. A ideia é que seja aprovada ainda este ano pelo Congresso e
possibilite ultrapassar o teto de gastos. Assim, a PEC garante os

compromissos estabelecidos com o povo que devolvem as condições
mínimas de cidadania e permitem o país voltar a crescer.

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