Centrais saúdam MP do Mínimo

O mais grave problema brasileiro é o da concentração de renda – poucos ricos
com quase tudo, muitos pobres com quase nada.

Só o crescimento da economia não garante a reversão do quadro. Nesse sentido,
o Estado precisa agir, especialmente por meio das políticas de renda e inclusão
social.
A Nota Unitária das seis Centrais dá argumentos pró-distribuição de renda. Ao
mesmo tempo, resgata o Item 1 da Pauta Unitária da Classe Trabalhadora,
aprovada pela terceira Conclat, em abril de 2022.
Item 1: – “Instituir uma política de valorização do salário mínimo que assegure a
recomposição da inflação e um considerável aumento real para que, no médio
prazo, o Piso Nacional seja capaz de atender as necessidades vitais básicas dos
trabalhadores e de suas famílias, conforme definido na Constituição Federal”.
A NOTA:
“As Centrais celebram a aprovação da Medida Provisória (MP 1.172/23), que
instituiu o reajuste do salário mínimo para R$ 1.320,00 e incorporou a política
constante de valorização e recuperação do mínimo, além de expandir a isenção
do imposto de renda para até R$ 2.640,00, após mais de sete anos de defasagem
contínua.
A retomada da política permanente de aumento real ao salário mínimo,
compromisso de campanha de Lula, representa uma vitória do movimento,
beneficiando mais de 31,3 milhões de pessoas, segundo análise do Dieese.
As Centrais parabenizam os deputados e senadores pela aprovação da MP, que
inaugura um novo ciclo para a classe trabalhadora do País.
Somos conscientes de que há muito a ser feito pela reconstrução nacional, que
conta com o empenho do movimento sindical. Estamos diante de tarefas cruciais
para os trabalhadores no próximo período, incluindo a construção de um sistema
de relações trabalhistas mais moderno, sólido e que valorize a negociação
coletiva, bem como assegurar a inclusão dos milhões que permanecem à margem
dos direitos trabalhistas e da proteção social” –

25 de agosto de 2023
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores; Miguel Torres,
Força Sindical; Ricardo Patah, União Geral dos Trabalhadores; Adilson Araújo,
Central dos Trabalhadores do Brasil; Moacyr Tesch Auersvald, Nova Central
Sindical e Antônio Neto, CSB.

Fonte: Agência Sindical

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