Desemprego é maior entre as mulheres; renda mensal é 22% menor

A taxa de desemprego é maior entre as mulheres, segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foi de 9,8% no 4º trimestre de
2022, enquanto os homens registravam 6,5% no mesmo período.
A distância já foi maior. Em 1 ano, a desocupação entre as mulheres caiu 4,1
pontos percentuais, contra 2,5 pontos percentuais dos homens. Ainda assim, há
uma diferença de 3,3 pontos percentuais entre os 2 grupos.
Das 8,6 milhões de pessoas que procuravam emprego no Brasil no 4º trimestre,
4,7 milhões eram mulheres e 3,9 milhões, homens.
A subutilização também foi maior. A taxa de subutilizados inclui quem está
desempregado, trabalha menos do que poderia ou não procurou emprego mesmo
estando disponível para trabalhar.
A média nacional de mulheres em subutilização registrada no fim de 2022 foi de
18,5%. Mas é menor em homens: 14,6%. Foi de 23,2% entre as mulheres.
Significa dizer que, dos 21,3 milhões brasileiros que estão nesta situação, 12
milhões são mulheres.
Renda é R$ 683 menor
O rendimento médio mensal das mulheres é 22% menor que dos homens. Eles
ganham R$ 3.099, enquanto elas têm renda de R$ 2.416. A média nacional foi de
R$ 2.808 no 4º trimestre.

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