Dieese: conquistas notáveis, mas problemas estruturais persistem

Por ocasião do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, o Dieesepreparou boletim especial, com dados e informações sobre as conquistasdeste início do terceiro mandato do presidente Lula. E também apontouos renitentes problemas estruturais brasileiros, que precisam serenfrentados.

 

O documento chama a atenção para o problema central, nestes tempos atuais,
que é o fortalecimento da democracia. Fora do regime democrático, o País não
terá chances de superar os graves problemas que acometem, secularmente, o
desenvolvimento do Brasil.
Lembra ainda da reabertura dos “conselhos e comissões para a construção de
políticas públicas, entretanto, o caminho da reconstrução é longo e precisa passar
pela solução de problemas históricos e estruturais.”
No plano da economia política, destaca a retomada da política de valorização e
atualização do salário mínimo, a lei da igualdade salarial, apoio à agricultura
familiar; a atualização da tabela de IR em 2023; o programa Pé-de-Meia (Lei
14.818/24), de incentivo para que os jovens concluam o ensino médio.
Economia
Destaca as mudanças na política tributária, com a aprovação da Reforma
Tributária (EC 132/23), e na sua regulamentação. Elenca, por exemplo, a
desoneração dos produtos da cesta básica para “melhorar a vida da população”.
Todavia, chama a atenção para a necessidade de “tributar mais os ricos para
financiar as políticas públicas e construir um País menos desigual.”
Atividade econômica
“A atividade econômica tem se desacelerado”, destaca. O que compromete “o
mercado de trabalho”, que perde “dinamismo na abertura de novos postos de
trabalho.
Isso, segundo o estudo, “demonstra a necessidade e importância do Estado e dos
investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), da transição
ecológica e do programa de reindustrialização (NIB – Nova Indústria Brasil).”
Queda do desemprego e qualidade das ocupações
O estudo mostra que o “número de desempregados caiu ao menor nível desde
2015, ainda que 8 milhões de pessoas estejam procurando trabalho e outros 3,5
milhões sejam desalentados — trabalhadores que desistiram de procurar
ocupação, embora necessitem e queiram trabalhar.”
Quanto à “qualidade do emprego também precisa melhorar”, destaca.
Depois de “7 anos desde a Reforma Trabalhista e a terceirização total”, a entidade
aponta que as “medidas apenas serviram para aprofundar a precarização do
trabalhador. Está mais do que na hora de rever esses retrocessos.”

Fonte: Diap

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