Rede de solidariedade se forma para ajudar o RS; veja como contribuir

Lideranças políticas e sociais, movimentos e entidades se mobilizam para ajudar atingidos. Até agora, são 56 mortes, 67 desaparecidos e mais de 35 mil fora de casa.

Diante da tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul, uma série
de iniciativas solidárias buscam ajudar os atingidos pelas enchentes.
Seja por meio de doações de alimentos, roupas e materiais diversos,
seja via contribuição financeira, movimentos e lideranças políticas e
sociais e a própria sociedade civil estão mobilizados com esse objetivo.
A situação segue dramática em todo o estado. Até o momento, houve 56
mortes, pelo menos 67 pessoas estão desaparecidas e mais de 35 mil
fora de casa. O estado tem 350 mil pontos de luz e há 155 trechos
totalmente interditados e 33 pontos com tráfego parcialmente restrito nas
rodovias estaduais e federais no RS.
O nível do Guaíba já ultrapassou o nível histórico de 1941 (4,76 m),
marcando 5,2 m neste sábado e suas águas tomaram as ruas e avenidas
do centro — chegando a locais como o Mercado Central, o Paço
Municipal e a rodoviária — e pontos da Zona Norte e Zona Sul. Nesta
sexta-feira (3), o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, teve suas
operações suspensas por, pelo menos, 24 horas.
Os mandatos do PCdoB no estado — das deputadas federal Daiana
Santos e estadual, Bruna Rodrigues e dos vereadores Biga Pereira e
Giovani Culau e Movimento Coletivo —, juntamente com a UJS, UPL e
Instituto E Se Fosse Você?, estão arrecadando alimentos não perecíveis,
itens de higiene e limpeza, roupas e cobertores.
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Os pontos de coleta ficam em Porto Alegre, na Casa da Juventude (Rua
José do Patrocínio, 370 – Cidade Baixa); Coletivo Preta Velha (Rua
Gabriel Fialho Camargo, 50 – Santa Tereza) e Associação Maria da
Glória (Rua Alameda Dois, 105 – Morro da Cruz). Também foi
disponibilizada uma chave pix para depósitos:  sobrenosbr@gmail.com .
A deputada estadual Bruna Rodrigues também disponibilizou um número
de Whats App para ajudar na coleta, entrega e pedido de doações, bem
como a mediação de resgate, pedidos de informações e orientações
gerais. O número é o (51) 99529-7141.
Além disso, as doações podem ser levadas na Bancada do PCdoB na
Assembleia Legislativa (Praça Marechal Deodoro, 101 – Térreo). Para
doar via pix, também foi disponibilizado o CNPJ da entidade Coletivo
Preta Velha: 47.083.953/0001-24.

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) do Rio
Grande do Sul também está recebendo donativos em sua sede (Rua dos
Andradas, 943 – 7º andar) ou via pix pelo CNPJ 10.545.583/0001-90.
A ONG Ação da Cidadania, fundada pelo sociólogo Herbert de Souza, o
Betinho, também está em campanha de arrecadação para os municípios.
Em Porto Alegre, o ponto de arrecadação é na Avenida Baltazar de
Oliveira Garcia, 2132 área 6 sala 645 – Costa e Silva. Em
Canoas, fica na Avenida Esperança, 105 – Guajuviras. As doações
também podem ser realizadas por meio deste pelo
Pix  sos@acaodacidadania.org.br .
Também está sendo solicitada doação de sangue. É possível doar na
Avenida Bento Gonçalves, 3.722, em Porto Alegre. O atendimento é feito
de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
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Os Correios também está atuando para coletar e transportar
gratuitamente os donativos, sem custo aos doadores. São aceitos os
itens considerados os de maior necessidade no momento pela Defesa
Civil: alimentos da cesta básica; produtos de higiene pessoal; material de
higiene seco e itens de vestuário.
Ao mesmo tempo, os Correios vai doar itens de vestuário e utensílios
domésticos. As doações são objetos de refugo, ou seja, objetos que
passaram por todas as tentativas de entrega, não foram procurados
pelos destinatários nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de
90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor.
O MTST também está ajudando por meio de suas Cozinhas Solidárias.
As doações podem ser feitas no  apoia.se/enchentesrs
Os clubes de futebol locais, entre os quais os principais são o
Internacional e o Grêmio, e entidades como a Cufa também estão
ajudando nesse esforço. Informações podem ser obtidas em seus perfis
nas redes sociais.

Fonte: Vermelho

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