Maia espera apoio para aprovar ‘PEC paralela’ da reforma da Previdência

Expectativa é que o Senado reinclua estados e municípios, e essa parte nova seja

enviada para votação na Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que deputados de todos os
partidos precisam colaborar para aprovar as alterações que o Senado fizer na
reforma da Previdência. A expectativa é que o Senado reinclua estados e
municípios e encaminhe as modificações à Câmara por meio de uma proposta de
emenda à Constituição (PEC) paralela. Maia se reuniu nesta terça-feira com
diversos parlamentares para fazer um balanço sobre a aprovação da reforma.
“A única coisa que vai precisar, quando voltar para Câmara, é que os partidos de
todos os governadores colaborem, se não a gente vai ter dificuldade de aprovar.
A gente vai precisar que o PT, PSB e PDT ajudem a aprovar a PEC paralela, se
não vai ter obstrução”, disse.
Rodrigo Maia disse esperar que estados e municípios sejam reinseridos na
reforma, para que possam corrigir o déficit previdenciário. Na avaliação do
presidente, o déficit nos entes federados vai crescer mais R$ 40 bilhões nos
próximos quatro anos, o que diminui a capacidade de investimento e de
pagamento.
“Sou a favor que se reorganizem os sistemas, mas tem o debate político, e não
podemos deixar de dar clareza a isso: há estados que governadores querem a
inclusão dos seus estados, mas os deputados estão votando contra”, afirmou o
presidente.
O presidente avaliou ainda que mantém as negociações com os parlamentares e
os líderes para garantir a vitória da PEC no segundo turno. Segundo ele, alguns
destaques quase foram aprovados e isso poderia gerar uma perda de economia
muito grande. Maia afirmou que os articuladores da reforma não podem errar no
quórum e nos destaques.
Rodrigo Maia explicou ainda que, tirando o impeachment e o quórum para posse e
eleição para a presidência da Casa, a reforma da previdência teve o maior
quórum da história numa votação de uma proposição.

Fonte: Agência Câmara

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