Mais de 2.200 palestinos morreram desde a contraofensiva israelense

Dados da Al Jazeera revelam imensa destruição na infraestrutura de
Gaza. Mais de 22 mil residências, 90 instalações de educação e 19

centros de saúde foram destruídos

Ao menos 2.269 palestinos foram mortos e outros 9.814 ficaram feridos
desde a contraofensiva israelense no último sábado (7), segundo o
ministério da Saúde da Palestina.

Os oito dias de intenso bombardeio na Faixa de Gaza são responsáveis
pela maioria das mortes (2.215) e feridos (8.700). Na área ocupada da
Cisjordânia as forças israelenses mataram 53 palestinos e feriu outros
1.100.
As forças armadas israelenses (IDF, na sigla em inglês) anunciou nesta
sexta (13) que lançou mais de 6 mil bombas em Gaza após os ataques
do grupo islâmico Hamas no último sábado, que deixou ao menos 1.300
israelenses mortos e 3.400 feridos. A maioria das vítimas são civis.
Mais de 423 mil pessoas foram forçadas a fugirem de suas casas em
Gaza durante o bombardeio israelense. De acordo com a Organização
Mundial da Saúde (OMS) o sistema de saúde na Faixa de Gaza chegou
no ponto máximo de ocupação e a organização alerta para uma iminente
catástrofe humanitária.
Os residentes em Gaza correm para se abrigar em hospitais e escolas da
Organização das Nações Unidas (ONU) em busca de segurança, na
esperança de que Israel cumpra o direito internacional e não ataque
estes locais.
De acordo com dados divulgados pela Al Jazeera, a infraestrutura em
Gaza está sendo destruída a passos largos. Mais de 22 mil unidades
residenciais, 90 instalações de educação, 11 mesquitas, 19 centros de
saúde, 20 ambulâncias, 70 instalações industriais e 49 escritórios de
imprensa foram completamente destruídos após a contraofensiva
israelense.
Fonte: Vermelho

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