Novos ministérios devem ser criados pelo governo Lula

Com recriações, desmembramentos, e a nova Pasta de Povos Originários,
governo Lula visa tornar o trabalho mais célere e profícuo no atendimento às

demandas da nação.

Desde a reforma ministerial iniciada no governo Michel Temer o número de pastas
federais caiu e, atualmente, com Jair Bolsonaro, são 23 órgãos ministeriais.
Desses, 18 são ministérios, dois são secretarias com status de ministério
(Secretaria de Governo e Secretaria-Geral) e três são órgãos com status de
ministério (Advocacia-Geral da União, Gabinete de Segurança Institucional e Casa
Civil).
Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para um terceiro mandato presidencial
a partir de 2023, o número de ministérios deve aumentar. O próprio presidente
eleito indicou algumas das pastas que (re)criaria e outras que desmembraria após
serem aglutinadas nos governos Temer-Bolsonaro.
Ao contrário do senso comum que tenta inculcar a ideia de que mais ministérios
torna automaticamente o Estado inchado, na verdade, ter pastas específicas para
cuidar de diferentes assuntos deve tornar o trabalho mais célere e profícuo no
atendimento às demandas da nação.
Além disso, alguns ministérios ajudam a dar visibilidade para as áreas de atuação
e para a população envolvida, como deve ser com a criação do ministério dos
Povos Originários e o reestabelecimento do status ministerial de pastas como
Esportes e Cultura.
O movimento também auxilia no acolhimento de lideranças dos diversos partidos
da frente ampla que se uniu pela candidatura de Lula e que agora irá reconstruir
o Brasil – de forma democrática e com lideranças de diferentes partidos políticos.
Ao considerar as falas de Lula durante a campanha e o desenho ministerial que os
seus governos anteriores tiveram, ao menos uma dezena de pastas terão
novamente a posição de ministério. Conforme informações que circulam em
agências de notícia, o número seria de 13 pastas até agora.
O superministério da Economia de Paulo Guedes pode virar três: da Fazenda, do
Planejamento, Indústria e Comércio Exterior e da Pequena e Média Empresa.
Já do Ministério da Cidadania deve ser recriada a pasta de Esportes e de
Desenvolvimento Social. Do Ministério da Justiça e Segurança Pública, recriado o
ministério somente para cuidar da Segurança Pública e um novo ministério: dos
Povos Originários.
Do ministério da Agricultura podem ser recriados os ministérios do
Desenvolvimento Agrário e da Pesca. A Cultura, hoje na pasta de Turismo, terá
novamente um ministério.
Trabalho e Previdência seriam desmembrados, assim como Desenvolvimento
Regional deve retornar ao antigo formato com Cidades e Integração Nacional
separados.
Já o ministério de Mulher, Família e Direitos Humanos, que ficou na maior parte
do governo Bolsonaro com Damares Alves, deve ser desmembrado em três: de
Mulheres, de Direitos Humanos e de Igualdade Racial.

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