Revisão do Simples pode gerar mais 650 mil empregos, diz estudo

Novos postos de trabalho beneficiariam especialmente trabalhadores com ensino médio completo, na faixa de 30 a 39 anos

O Movimento Atualiza Simples Nacional entregou ao ministro do
Empreendedorismo, Márcio França, um estudo sobre os impactos da

revisão da faixa de faturamento para micro e pequenas empresas
(MPEs) que aderirem ao Simples. De acordo com a Escola de Negócios
da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) –
que fez o estudo –, a tabela não muda desde 2018 e acumula uma
defasagem de 75,81%.
Hoje, o limite de faturamento no Simples Nacional é de R$ 4,8 milhões.
Para a campanha “Atualiza Simples Nacional – Por Mais Empregos e
Justiça Tributária”, liderada pelo movimento, é necessário elevar essa
faixa para R$ 8,4 milhões, a fim de garantir a recomposição integral das
perdas.
O estudo da Escola de Negócios projeta que, com a revisão da tabela,
serão gerados até 650 mil empregos, em 67 setores da economia. Os
novos postos de trabalho beneficiariam especialmente trabalhadores com
ensino médio completo, na faixa de 30 a 39 anos. Além disso, a injeção
de recursos no setor produtivo seria da ordem de R$ 77 bilhões em
menos de cinco anos, com retorno de R$ 17 bilhões em impostos diretos
e indiretos para a União, estados e municípios.
O Sindicato de Hospedagem e Alimentação de Porto Alegre e Região
(Sindha) é um dos líderes do movimento e cobra a atualização do
Simples. “O que propomos não é isenção com a revisão das faixas – mas
a correção da inflação, beneficiando empregados, empregadores e toda
a sociedade brasileira”, diz Paulo Geremia, presidente do sindicato.
Uma das propostas do movimento é que a tabela do Simples seja
reajustada anualmente, de modo automático, conforme a inflação do
período. Em setembro, entidades que integram o grupo levaram essa
reivindicação ao deputado Mario Sander Bruck (PSB-RS), coordenador
do Fórum Estadual da Micro e Pequena Empresa.
Fonte: Vermelho

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