Destaques Últimas Notícias Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,91% ao mês 21 de agosto de 2023 Vanderlei Antônio Zampaulo 0 comentários Medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Previdência SocialOs aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, oConselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quinta-feira (17) onovo limite de juros de 1,91% ao mês para essas operações.O novo teto é 0,06 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,97% aomês, nível que vigorava desde março. O teto dos juros para o cartão de créditoconsignado caiu de 2,89% para 2,83% ao mês. Propostas pelo próprio governo,as medidas entram em vigor assim que a instrução normativa for publicada noDiário Oficial da União.A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic(juros básicos da economia). No início do mês, o Comitê de Política Monetária(Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,75% para 13,25% aoano.Durante a reunião, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que apasta pretende propor novas reduções no teto do consignado à medida que aSelic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS. Ele também disse queos bancos oficiais cobram taxas menores que o novo teto de 1,91% ao mês. OBanco do Brasil cobra 1,77% ao mês. A Caixa, 1,7% ao mês.Apenas o representante da Confederação Nacional das Instituições Financeiras(CNF) votou contra. A entidade pediu que a votação fosse adiada porque a ofertade crédito consignado está encolhendo, mas a reivindicação não foi aceita.ImpasseO limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no iníciodo ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs osMinistérios da Previdência Social e da Fazenda.Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocavadesequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, oBanco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porqueo teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e,no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdênciadefendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa EconômicaFederal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados epensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia aoBanco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão deempréstimos.Fonte: Agência Brasil