Cai a rejeição ao governo Lula, aponta pesquisa

Avaliação negativa da gestão – que chegou a 45% em novembro
passado – caiu para 39%. A aprovação oscilou um ponto, indo de 43%

para 42%.

Os índices de rejeição ao governo Lula registraram expressiva queda nos
últimos três meses. É o que aponta a nova rodada da pesquisa Atlas
Intel, divulgada nesta terça-feira (6).
De acordo com o levantamento, a avaliação negativa do governo – que
chegou a 45% em novembro passado – caiu para 39%. Essa parcela
migrou, basicamente, para o grupo dos que consideram a gestão regular:
eram 11% em novembro e são 15% agora. A aprovação oscilou um
ponto, indo de 43% para 42%.
O governo tem mais aprovação do que rejeição entre as mulheres (43%
a 33%). O cenário se inverte entre os homens: 40% aprovam a gestão,
ante 44% que desaprovam.
O percentual de desaprovação ao desempenho específico do presidente
também recuou. Em novembro, 47,3% rejeitavam a atuação de Lula.
Agora, em fevereiro, são 42,8%. Já o apoio a seu desempenho passou
de 49,6% para 51,7%.
Segundo Andrei Roman, CEO da Atlas Intel, uma visão mais favorável do
cenário econômico contribuiu para a melhor avaliação do governo
federal. O período de compras de Natal permite ao eleitor uma
comparação com sua própria realidade econômica ao longo do tempo.
A avaliação mais positiva do governo está na área de “Direitos humanos
e igualdade racial” – 39% consideram “ótima” a gestão de Lula no tema.
Para 44%, porém, o governo é “péssimo” na área de “Justiça e combate
à corrupção”.
“A pesquisa mostra uma melhora na aprovação do governo, a despeito
do aumento da preocupação com a corrupção. As correlações sugerem
que isso se dá no contexto da melhora das percepções com a situação
econômica”, afirmou Roman.
Um dado curioso é que o governo segue mal avaliado no item “Redução
da pobreza e políticas sociais”, um dos compromissos de Lula que mais
avançaram no País em 2023. Para 33%, o presidente vai bem nessa
pauta. Para 41%, vai mal.
A pesquisa Atlas Intel ouviu 7.405 eleitores, das cinco regiões do País.,
por meio de “recrutamento digital aleatório”, “durante a navegação de
rotina na web”. A margem de erro é de um ponto percentual.
Fonte: Vermelho

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