Centrais querem debater Conclat na transição

Dia 7 de abril, as Centrais Sindicais realizaram em São Paulo a Conferência
Nacional da Classe Trabalhadora, terceira Conclat, com apoio também de
Confederações, Federações e grande número de Sindicatos.
Lula, em 14 de abril, recebeu a Pauta Unitária da Conclat em ato na Casa de
Portugal, Centro da Capital. E comentou: “Mais que um conjunto de
reivindicações. Vocês me apresentam aqui quase um Programa de Governo”.
Os eixos principais da Pauta tratam de “democracia, emprego, desenvolvimento,
direitos e defesa da vida”, tendo em vista a devastação pela pandemia da Covid-
19. Entre os direitos se destaca a “retomada da política de aumento real para o
salário mínimo”.
Transição – O sindicalismo, que apoiou Lula em peso, tenta agora levar ao Grupo
de Transição a Pauta Unitária. Várias iniciativas de agendar com Geraldo Alckmin,
líder da transição, estão sem resposta. Aloísio Mercadante também não estaria
respondendo às mensagens via WhatsApp.
Síntese da Pauta Unitária:
• Propostas desenvolvimentistas, defesa dos direitos trabalhistas e
previdenciários, valorização do trabalho. Mudança do modelo econômico e rigor
com ante o rentismo.
• Unidade de ação do movimento, em torno daquilo que é trabalhista, sindical e
conquistas democráticas.
• Combate ao custo de vida, com ações concretas – à época, a inflação descrevia
forte curva ascendente. Renda Básica às famílias pobres.
A Conclat foi convocada pela Central dos Sindicatos Brasileiros, Central Sindical e
Popular Conlutas, Central dos Trabalhadores e do Brasil, Nova Central Sindical de
Trabalhadores, Central Única dos Trabalhadores, Força Sindical, Intersindical
Central, Intersindical Instrumento de Luta, Central do Servidor e União Geral dos
Trabalhadores.
Mais – Sites das Centrais, Dieese e Diap.

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