Desemprego cai a 7,9% em julho e segue com a menor taxa desde 2014, mostra IBGE

De acordo com dados da Pnad Contínua, divulgados nesta quinta (31), o número
de desempregados caiu para 8,5 milhões de maio a julho. Foram menos 573 mil
pessoas desocupadas em relação ao trimestre encerrado em junho
A taxa de desemprego no Brasil registrou novo recuo ao cair para 7,9% no
trimestre encerrado em julho. O resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta quinta-feira (31) pelo IBGE, segue
no menor nível para o período desde 2014, quando atingiu 6,7%, como registrado
também em junho. Com a queda, o número de desempregados é de 8,5 milhões.
São 573 mil pessoas desocupadas a menos na comparação com o mês anterior.
De acordo com a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio, Adriana
Beringuy, “esse recuo no trimestre encerrado em julho ocorreu principalmente
pela expansão do número de pessoas trabalhando”, observa. O total de pessoas
ocupadas no país voltou a crescer após dois trimestre em queda. São 99,3
milhões em postos de trabalho, um aumento de 1,3% em relação ao trimestre
anterior, com 1,3 milhão de pessoas a mais.
Perfil dos desempregados: com ou sem carteira
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado,
contudo, ficou estável em relação ao trimestre anterior. São 37 milhões em
postos de trabalho formais. Na comparação anual, houve um crescimento de
3,4%. O que representa mais 1,2 milhão de pessoas com carteira assinada. A
Pnad Contínua também levanta a quantidade de pessoas prestadoras de serviços
e e trabalhos informais.
Nesse caso, 13,2 milhões empregados estão sem carteira assinada no setor
privado. Comparado ao trimestre anterior, esse número cresceu 4%, com 503 mil
pessoas a mais entre os trabalhadores por conta própria. Mas ficou estável em
relação ao último ano.
Queda no desemprego levar a menor taxa de subutilização
A pesquisa sobre desemprego mostrou também que o total de pessoas
subutilizadas – que indica as que gostariam de trabalhar mais – está em 20,3
milhões. O que representa uma queda de 3,1% em relação ao trimestre anterior.
A taxa de subutilização também caiu na comparação anual, com menos 3,4 ponto
percentual. E foi ainda menor do que relação a igual trimestre do ano passado,
com queda de 16,4%, atingindo o menor contingente de pessoas subutilizadas
desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2016.
No período, o contingente de pessoas em desalento fechou em 3,7 milhões. O
número é estável em relação ao trimestre e representa uma queda de 13,4% no
ano. Ao todo, foram menos 568 mil as que saíram da situação de chegar a
desistir de buscar por emprego.

Fonte: Rede Brasil Atual

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