Governo Lula trabalha novo PAC para incentivar atividade econômica

O objetivo é fomentar a econômica do país com investimentos em infraestrutura,

retomada de obras paradas ou que estão em ritmo lento
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está elaborando um novo
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para lançar em até cem dias. O
objetivo é incentivar a econômica do país com investimentos em infraestrutura,
retomada de obras paradas ou que estão em ritmo lento.
A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, disse à Folha de S.Paulo
que as prioridades para os primeiros cem dias “já estão a pleno vapor para o
presidente já anunciar”.
São novos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida, além de construção de
cisternas e aceleração dos serviços de manutenção de rodovias.
Belchior disse que o governo quer lançar o plano de investimentos nos moldes do
antigo PAC, ou seja, com metas de projetos a serem retomados ou contratados e
também com as respectivas previsões de conclusão.
A novidade é incluir entre as metas o combate à fome e à pobreza, redução da
fila de cirurgias do SUS (Sistema Único de Saúde) e ampliação das bolsas de
estudo.
Durante a campanha, Lula tratou a retomada de obras do PAC como prioridade
para fomentar a economia e gerar emprego.
“Vamos retomar com certa urgência porque é o trabalho que dá dignidade às
pessoas. Trabalhar e, com o salário, levar comida para sua família”, afirmou o
então candidato.
De acordo com ele, é preciso negociar com as empresas que ganharem a licitação
para contratarem moradores da região onde as obras serão feitas.
A estratégia é repetir o que já foi feito entre 2008 e 2010 no Rio de Janeiro,
quando os canteiros de obras tinham pais e filhos das comunidades trabalhando.
Lula tratou a geração de emprego como uma obsessão e lembrou que, quando
assumiu, em 2003, o Brasil enfrentava desemprego de 12%. Ao fim dos governos
petistas, o percentual era de 4,5%, e 22 milhões de vagas com carteira assinada
foram abertas.
Lembrou que as obras foram paralisadas quando a ex-presidente Dilma Rousseff
deixou o governo, com o golpe do impeachment. Segundo o ex-presidente, são
cerca de 13,4 mil obras que já têm projetos e licença ambiental e que, portanto,
estão aptas a serem executadas com rapidez.

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