Israel corta água, comida, combustível e eletricidade dos palestinos

Iniciativa expande o terror da guerra à população civil ao promover cerco
ao território palestino, na Faixa de Gaza. Total de mortos, de ambos os

lados, já ultrapassa 1300

A guerra entre palestinos e israelenses entrou no terceiro dia nesta
segunda-feira (9). Após  ataque surpresa do Hamas , os israelenses tem
contra-atacado de forma indiscriminada a Faixa de Gaza.

O local que já era considerado por diversos analistas como uma espécie
de campo de concentração no qual os palestinos foram ‘empurrados’
pelos israelenses, pode se tornar cenário de crimes de guerra se a
proposta do ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, permanecer.
Ele ordenou a supressão, na Faixa de Gaza, do fornecimento de
alimentos, combustível, eletricidade e água, condição que afeta todos os
civis para além do Hamas.

Para completar, a ofensiva de Israel atingiu diversos pontos do território
palestino com a justificativa de comprometer alvos militares, mas relatos
dão conta de que hospitais, feiras, residências e campos de refugiados
foram destruídos.
Informações da ONU colocam que mais de 123 mil pessoas tiveram que
deixar suas casas na Faixa de Gaza. A população busca abrigo e
refúgio, pois tiveram suas casas destruídas ou temem que isso ocorra.
Em nota divulgada nas redes sociais pelo Ministério da Saúde da
Palestina, no início dessa manhã (9/10) ao menos 560 cidadãos
palestinos haviam morrido e 2.900 estavam feridos. Já o Ministério da
Saúde de Israel estima em 800 mortes entre seus cidadãos e mais de
2.500 feridos, número utilizado pela ONU.
O secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, condenou os
ataques do Hamas, nomeando-os como abomináveis, mas disse estar
angustiado com a decisão de Israel em cortar suprimentos da Palestina.
Segundo Guterres, alimentos, equipamentos médicos e combustíveis são
necessários aos civis, apelando para que a medida seja revogada, assim
como o acesso de ajuda humanitária seja liberado. Por fim, reiterou em
nota o pedido por cessar fogo e pela libertação dos reféns pelos dois
Estados.
Fonte: Vermelho

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