Demanda do Minha Casa, Minha Vida vai “explodir”, diz ministro

Jader Filho anunciou a ampliação de recursos orçamentários e a inclusão

da faixa 1 para quem quiser usar o FGTS

O Minha Casa, Minha Vida Cidades, novo eixo do principal programa
habitacional do País, deve fazer “explodir a demanda nacional”. A

afirmação é do ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), que também vê
potencial para mais geração de emprego. Em entrevista ao Valor
Econômico, Jader afirmou que sua pasta está comprometida em atender
ao compromisso do governo Lula de entregar 2 milhões de unidades
habitacionais.
“Temos feito todas as ações no sentido de alcançar esta meta. Mas não
só por alcançar – temos que melhorar e democratizar as entregas”, diz
Jader. “O governo anterior não entregou uma única casa, por exemplo,
na faixa 1, que são famílias que ganham até R$ 2.640. Nós ampliamos
para esse público para quem precisamos ter um olhar especial”.
Entre as medidas, o ministro cita a ampliação de recursos orçamentários
e a inclusão da faixa 1 para quem quiser usar o FGTS. Segundo Jadar,
“nos últimos quatro anos, a linha do FGTS estava muito voltada para as
faixas 2 e 3, que são aquelas famílias que ganham de R$ 2.640 até R$ 8
mil”. Além disso, as taxas de juros foram reduzidas e o subsídio foi
ampliado – de R$ 47,5 mil para R$ 55 mil.
Também chamado de MCMV Parcerias, esse eixo do programa se
baseará em iniciativas conjuntas com governos estaduais e municipais.
“Já falamos com muitas prefeituras e governos estaduais. A recepção é a
melhor possível”, diz o ministro.  “Todo mundo vem. O primeiro que me
pediu foi o governador Mauro Mendes, de Mato Grosso.”
Desde o início do terceiro governo Lula, o MCMV já entregou 10.349
unidades habitacionais e retomou as obras de outras 16.813. “Ainda
neste ano, queremos retomar as obras de mais 21.618 unidades”,
acrescenta o ministro. E as próximas residências ficarão em áreas mais
urbanizadas. “As novas regras não permitem mais que (o
condomínio) esteja distante do comércio, do emprego, da escola, da
creche, do posto de saúde, do transporte público, da comunicação.”
De acordo com o ministro, a lógica do programa é se basear em
condomínios menores. “Os melhores empreendimentos são os menores,
porque têm um sentido de pertencimento da comunidade. As pessoas
cuidam melhor, se conhecem, e não aqueles bairros novos onde, da
noite para o dia, você coloca 3 mil famílias”, afirma Jader. “Agora, o limite
máximo são de 750 unidades em três empreendimentos. Em média, 250
unidades em cada.”
Fonte: Vermelho

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