PF faz perícia em celulares e colhe DNA para obter provas contra golpistas

As amostras do material genético foram coletadas na hora da invasão
dos prédios e no acampamento em frente ao QG do Exército na capital

federal

Prédio do STF destruído (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
A Polícia Federal (PF) colheu material genéticos e apreendeu para
realização de perícia mil celulares dos bolsonaristas radicais que
depredaram as sedes do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo
Tribunal Federal (STF) no domingo (8).
As amostras de DNA foram coletadas na hora da invasão dos prédios e
no acampamento em frente ao quartel-general do Exército na capital
federal.

Com isso, a PF espera comprovar quem esteve no local da depredação e
ainda os financiadores dos atos golpoistas por meio da análise das
trocas de mensagens nos aparelhos.
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semana
Além disso, as investigações miram as contas bancárias para saber a
origem dos recursos para bancar os atos.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que há
diferentes tarefas entre os golpistas envolvidos na invasão e depredação
das sedes na Praça dos Três Poderes. São pessoas que ordenaram,
incentivaram (transmitiu as ideias golpistas e de invasão) e financiaram
os fascistas.
“As imagens exibidas pelo Fantástico (TV Globo) mostram a
imprescindibilidade das medidas adotadas desde a tarde do domingo:
intervenção federal no DF; cerca de 1.500 pessoas presas; buscas e
apreensões; ações de indenização. E as investigações estão apenas
começando e não vão parar”, prometeu o ministro.
Rio de Janeiro
A PF também prendeu na manhã desta segunda-feira (16), em Campos
dos Goytacazes (RJ), no norte fluminense, o subtenente do Corpo de
Bombeiros do Rio de Janeiro Roberto Henrique de Souza Júnior,
suspeito de envolvimento nos atos antidemocráticos após o segundo
turno e invasão dos prédios em Brasília.
Ele foi levado ao Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, na
zona norte do Rio, onde ficará à disposição da Justiça.
“O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro repudia veementemente
quaisquer atos que ameacem o Estado Democrático de Direito. Será
instaurado, ainda hoje, um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a
participação do bombeiro da corporação em ataques contra o patrimônio
público e em associações criminosas visando à incitação contra os
Poderes institucionais estabelecidos, o que é inadmissível”, diz nota do
secretário de Defesa Civil e comandante do Corpo de Bombeiros do RJ,
coronel Leandro Monteiro.

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