Índice de satisfação de micro e pequena indústrias melhora em novembro

Pesquisa foi encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria
O índice de satisfação das micro e pequenas indústrias (MPIs) do estado de São
Paulo atingiu 118 pontos em novembro (ante 110 pontos em outubro), de acordo
com o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo,
encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) ao Instituto
Datafolha. O índice é baseado na avaliação da empresa, faturamento e margem
de lucro e varia de 0 a 200.
A pesquisa mostrou que o faturamento está em 111 pontos (no mês anterior
eram 101) e a margem de lucro está em 108 (contra 98 pontos no mês anterior).
A avaliação da empresa chegou a 134 pontos em novembro (em outubro foi132
pontos. No sentido contrário, o índice de investimento das micro e pequenas
indústrias paulistas registrou queda de 14 pontos em novembro, ao passar de 38
para 24.
"Tivemos uma melhora no índice de satisfação, mas este bom resultado não se
refletiu nos demais indicadores, como o índice de investimentos, que teve uma
queda, e o de capital de giro, que se manteve e repetiu o resultado do mês
anterior, com 48% dos empresários afirmando ter exatamente o que precisavam
de capital para o mês. Precisamos de um crescimento econômico para que as
micro e pequenas indústrias possam melhorar em todos os indicadores”, disse o
presidente do Simpi, Joseph Couri.
No capital de giro, a porcentagem de empresas que têm exatamente o que
precisa se manteve em 48%, mesmo número do mês anterior. Os que têm capital
insuficiente ou muito pouco somam 42% das MPIs. O cheque especial continua
sendo a modalidade mais utilizada para financiar o capital de giro, sendo usada
por 16% das MPIs que precisam ter acesso ao capital.
De acordo com a pesquisa, 54% das MPIs considera que a crise econômica está
mais fraca e afeta um pouco os negócios, mas acreditam que a economia deve
voltar a crescer nos próximos meses.
Em outubro esse percentual era de 50%. Já os que acreditam que a crise ainda é
forte, afeta muito os negócios e não dá para prever quando a economia voltará a
crescer, totalizam 42%, no mês anterior eram 46%.

Fonte: Agência Brasil

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